NatáliaObservo a chuva pela janela.— O que você precisa, Natália?Me viro.— O orfanato que ajudo está correndo o risco de fechar... Ricardo, eu não deveria estar pedindo isso, desculpa.Digo com a cabeça baixa, arrependida.Meu pai não é um homem de palavra!Assim que fui cobrar o dinheiro, ele falou de um modo frio e cruel:— Eu não sou banco, Natália. Peça ao seu marido, ele é podre de rico. Liguei para sua irmã, ela pode te ensinar como enlouquecer um homem na cama.Queria ter o poder de ter escolhido a minha família.— De quanto você precisa? Não se preocupe, o orfanato será salvo, cuidarei disso!Sorrio emocionada e abraço meu cunhado.— Muito obrigado, eu vou te pagar, eu prometo.— Não precisa, você sabe que minha mãe organiza eventos beneficentes.— Você é muito especial.Sons de palmas ecoam pela sala de estar.— Que cena linda. Estou atrapalhando o casal?Me afasto de Ricardo e me deparo com Gabriel, com o terno um pouco molhado, nos encarando com raiva.— A gente só est
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