POV: LAURENAlguns minutos depois, no quarto, Kate me ajudava a trocar de roupa. Suas mãos eram rápidas, mas cuidadosas, sempre segurando meu braço quando percebia meus tremores involuntários. Eu ainda sentia o corpo fraco, trêmulo, como se a qualquer momento fosse desabar. Meu peito ainda doía, o estômago embrulhado, e o medo latejava em cada pensamento. O bebê, estava aninhado no berço ao lado da cama, dormia tranquilo, alheio a todo aquele caos, respirando de forma calma, com o rostinho relaxado. Seu cheirinho doce, aquele cheiro único de recém-nascido, me invadia, me acalmava, e de certa forma, me dava forças para seguir. Uma batida suave na porta interrompeu o silêncio tenso do ambiente. — Pode entrar. — Eu respondi, ajeitando o tecido da blusa. Minha voz ainda soava mais baixa que o normal, cansada, mas firme.<
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