Os olhos de Marius ficaram ainda mais vermelhos e ele foi envolvido por uma aura de violência quase sufocante. O macho engoliu em seco e deu dois passos para trás, suas garras se alongando cada vez mais, seus ombros tensos. Ele fechou os olhos por alguns segundos, até que novamente a voz de Demétrius soou. Alta e clara, furiosa. Ele podia sentir o meu cheiro dentro da cabana. E o de Marius, eu sabia disso. — Saia da frente da porta, agora. — Marius rosnou para mim e só então percebi que eu estava bloqueando a porta com o meu próprio corpo. Arfei, enquanto Demétrius continuava gritando pelo nome, a cada palavra sua, eu via Marius ficar ainda mais envolto em violência. Seus olhos estavam intensamente vermelhos, seus ombros tensos e suas garras longas, seus dentes afiados. — Saia da frente, agora. Deixe-me falar com ele. — Ele rosnou novamente, mas dessa vez caminhou em minha direção. Assim que sua mão tocou o meu ombro para me puxar, eu o empurrei para longe, Marius quase perdeu o
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