Estava muito ansiosa e intimidada, mas decidida a agir para sair daquela situação que durava demais por sua imaturidade e covardia. Seus pais a precisavam, especialmente sua mãe. Ísis possuía o poder de curar seres sobrenaturais porque nela reencarnou a grande deusa Ísis. E ela era uma deusa corajosa; havia lutado contra seu cunhado, o Deus Seth, salvou seu esposo Osíris e teve seu filho Hórus, que conseguiu vencer seu tio. Então, era sua vez de ser como ela e enfrentar tudo por aqueles que amava.Quase adormeceu pensando na história da Deusa Ísis para se dar coragem. O Alfa Supremo já estava demorando mais do que o habitual; Ísis estava começando a pensar que ele não viria quando o ouviu chamá-la.— Minha Lua, onde você está? — a voz do Alfa soava ansiosa, ressoando no ar como um eco suave que a cercava.— Meu Alfa, estou em m

E como seu instinto pede, ele desce até seu pescoço, onde passa a língua e liberta uma corrente de prazer que estremesse sua Ísis. Cada vez que passa onde estão as marcas de seus caninos, ela grita de prazer, atraindo-o com força como se quisesse mais do que ele dá. Ele pode ver isso em seus olhos agora dourados. Sua Lua o deseja, quer que o prazer continue se multiplicando.— Querer mais, meu Alfa, quero mais! —pede ela enlouquecida, fazendo com que o Alfa decida-se completamente.  Já não há volta atrás! Ele se transforma no Alfa Supremo e começa a introduzi-la, abrindo-a com cuidado. É a primeira vez dela e por isso ele se contém de não empurrar de uma só vez; o interior de sua Lua é muito apertado, o que o satisfaz ao saber que é o primeiro e o único que habitará dentro dela. Embora ele saiba que causará uma

Isis percebeu ao sair que estava em um quarto, no escritório de Jacking. Fiquei um pouco surpresa, mas a vontade de ver seus pais era tanta que não prestou muita atenção. Começou a andar e tropeçou. Riu, agora parecia que queria caminhar em quatro patas. Fez várias voltas pelo escritório até recuperar sua habilidade de andar em suas pernas humanas. Abriu a porta e um mundo de cheiros se desdobrou diante dela, mas havia dois que eram inconfundíveis. Então, ela percebeu que sempre havia sentido aqueles dois cheiros maravilhosos. Correu em direção ao lugar de onde vinham. Viu seus pais na sala, sorridentes! Jogou-se em seus braços, chorando de alegria. — Mamãe, você não sabe quanto eu senti sua falta! — disse entre soluços emocionados. — Bebê, finalmente você está conosco! — disse seu pai

Isis olhou para ela e começou a rir, contando que no início achava que estava perdendo a cabeça dentro daquele mundo de pesadelos. Por isso, pensou que havia criado um lobo para ajudá-la a lidar com isso. Sua mãe a olhava com incredulidade. Porque, naquela época, ela ainda mantinha a fobia de lobos. Como poderia aceitar um lobo? Apesar da incredulidade de sua mãe, Isis agora se sentia tranquila ao acreditar que aquelas visões eram mais do que simples pesadelos. Em um canto do coração de Isis, Mat representava que sempre existia um lugar ao qual pertencera e do qual nada nem ninguém poderia desterrá-la. — Você pode acreditar, mamãe? Com o medo que eu tinha, pensava que o havia criado para me acompanhar — disse, vendo como sua mãe a olhava preocupada —. Sei que soa louco, mamãe. Mas eu estava aterrorizada, primeiro o rejeitei, mas quando os pesadelos continuaram, desejei com todo meu coração que ele fosse me acompanhar e o chamei. E sabe de uma coisa? Ele foi e ficou comigo até eu

O Alfa Supremo ficou em silêncio olhando para ela, tentando entender se deveria dizer a verdade naquele momento ou esperar para ver o que ela iria fazer. Talvez apenas precisasse esperar que ela começasse a falar, embora não pudesse negar que sentia curiosidade em saber se Isis realmente o amava como Alfa Supremo, ou se seu amor pelo humano era maior. Sabia que era uma loucura sentir ciúmes de uma parte dele, mas não conseguia evitar, por isso decidiu esperar. — Você está bem, meu Alfa? Como vai a guerra? — Mudou de assunto Isis. — Estou cansado, minha Lua — respondeu com sinceridade. — A guerra mal está começando, mas queria falar com você. — Eu também, meu Alfa! Sinto sua falta! — exclamou ela, puxando-o. — Venha, sente-se aqui ao meu lado na cama. — Minha Lua, você se lembra da primeira vez que me pediu para ser seu? — perguntou de repente o Alfa. — Sim, meu Alfa. Não esqueci tudo o que aconteceu entre nós — respondeu ela. — Por que você pergunta? — Você também se