Merynert e Héctor se transformam ao ouvir o pedido do alfa Amat, se tornando lobos diante da lua Amaral, que observa admirada a imponência de ambos.  —Oh, mas que grandes e belos estão agora, querido, e você, Merynert, é preciosa! —exclama enquanto acaricia a cabeça de ambos os lobos.  Ambos os jovens abanam o rabo e retornam à sua forma humana, abraçando-a ao mesmo tempo. Ao se separarem, ela brilha de felicidade e esquece qualquer aborrecimento.  —Vamos preparar um jantar em família esta noite, e não quero desculpas! —anuncia em voz alta, como se estivesse ordenando a todos. —Netfis e Bennu também ficarão aqui.  —Querido, há outras coisas importantes que preciso discutir com toda a manada —tenta detê-la o alfa Amat.  Amat sabia que não seria fácil convencer Amaral de que as prio

 O alfa Amat assente com aprovação, e uma renovada determinação se reflete ao olhar com orgulho para seu filho Héctor, que, apesar de seu grande poder, o obedeceu. O Alfa Supremo os observa ao ver que Héctor conseguiu se controlar melhor.  —É que meu lobo ainda escuta a voz de alfa do meu pai —explica diante de seu olhar.  —Bom, já estou aqui —diz o Alfa Supremo, consciente de que deve intervir na situação presente—. Alfa Amat, você pode me explicar o que é tudo isso?  —Meu alfa —Amat se inclina diante do Alfa Supremo—. É que os membros da minha manada não gostaram que nosso Héctor se casasse sem nosso conhecimento.  —Você explicou os motivos?  —Não tive tempo —nega o alfa, inclinando a cabeça—. Tentei fazer isso, mas acho

Isis estava muito feliz porque seus pais tinham voltado. Ela praticava muito para conseguir controlar Ast, sua loba interior, que a ajudava enormemente. Juntas, exploraram todas as suas memórias desde que seu pai as bloqueou, para que Isis pudesse ver quanto tinham crescido. Às vezes, Ast se sentia triste e outras vezes, feliz. Isis compreendia que eram duas almas em um só corpo que estava se transformando. Além disso, estava contente porque as coisas com seu Alfa estavam indo muito bem. No entanto, ultimamente ele estava tão ocupado que mal conseguiam conversar, o que não a agradava nada. Desde que ele tinha permitido que a tocasse daquela maneira, Isis começou a sentir que seu Alfa estava se afastando.Naquela manhã, seus pais vieram visitá-la. Eles estavam ficando na casa de Jacking. Apesar de ser uma boa pessoa, Isis já não se emocionava mais ao falar dele. Ela tinha se apaixonado completamente por

Sabia que seus pressentimentos não eram falsos; os vampiros haviam conseguido localizar suas matilhas e empregaram feitiços que faziam aparecer suas fronteiras. No fim, a matilha Lua Nova aceitou integrar-se à sua. Embora os antigos tenham se recusado no início, a maioria decidiu se unir a eles.Realizaram a cerimônia de juramento e concederam poderes a todos os membros. As mulheres foram as mais decididas; se uniram ao batalhão de sua irmã, que já dominava suas habilidades. Os homens, inicialmente relutantes em treinar ao lado delas sob a direção de Héctor, entusiasmaram-se ao testemunhar as batalhas que Merytnert e Héctor realizavam durante o treinamento, e agora treinavam juntos com grande fervor.A matilha de homens do pai de sua Lua também se incorporou a eles. Era um incrível batalhão mortal, repleto de poderes! Eram quase tão antigos quanto eles; a maioria

Depois de praticar mais um pouco, Ísis já consegue andar sem problemas. Ast e ela se uniram e dominam melhor cada movimento, mas Ísis ainda não consegue ver através dos olhos de sua loba, o que a frustra profundamente. Cada passo que dá, embora firme e seguro, é acompanhado por uma escuridão que a impede de ver como gostaria. Frustrada, conta a Ast o que Mat, o lobo do Alfa Supremo, lhe disse, e ambas concordam sobre o próximo passo a seguir. Elas desejam estar com sua mamãe e seu papai, e também querem fazer o outro. Elas sabem que os outros as compreendem com empatia e sem necessidade de palavras.— Você já começou a delirar, Ísis? — ouve de repente, como um eco familiar que ressoa suavemente em sua mente. Era a voz de sua consciência, aparecendo novamente, essa companheira imutável que sempre estava presente quando Ast faltava.— Ei! Ond