554. ESTAMOS A SALVO
De repente, uma chuva de disparos ataca os carros que nos seguem com uma pontaria arrepiante que me faz lembrar do meu Gerônimo. —Ha, ha, ha, são meus companheiros. Estamos a salvo, senhora! —diz aliviado Mateo, vendo como os carros se detêm. —Senhora, você está bem? Assinto com a cabeça, endireitando-me enquanto entramos no povoado. Mateo me aponta para os quatro Manos Negras prontos, posicionados na varanda do hotel com armas de longo alcance, à espera da nossa entrada. O som de suas armas ao disparar gera um eco ensurdecedor, e o veículo que nos segue mais de perto perde o controle e sai da estrada. —Eu disse que chegaríamos —diz Mateo com um tom frio e direto. —Precisamos seguir. Você precisa ir ao banheiro? —Não, não, prefiro seguir ao encontro do papai. Deixe que eu avise —peço a ele, e ele
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