Cristal olhou para ele com preocupação. A linha de tensão no rosto de seu marido era tão visível que, por um momento, temeu que Gerônimo estivesse se quebrando por dentro. Apesar das paredes que ele sempre levantava, ela o conhecia o suficiente para saber quando ele estava carregando demais.  — Eu sei, meu Cielo. Tanto Guido quanto eu estamos muito surpresos — confessou Gerônimo com um suspiro doloroso —. Ela sempre nos deixava fazer tudo o que queríamos e até escondia muitas coisas do papai. Nunca pensei que ela faria tudo isso.  Gerônimo suspirou profundamente e desviou o olhar do estacionamento, direcionando-o para Cristal. Ela segurou suas mãos com as dela, olhando-o ainda com incredulidade.  — Seu pai sabe? — perguntou, querendo saber se seu sogro também era assim.  — Não — apressou-se a negar Gerônim

Gerônimo e Cristal voltaram para a casa do doutor Rossi, escoltados por Filipo, que ficou no comando de todos os homens na cidade, enquanto seu pai cuida de uma operação na Sicília. Ao chegarem, veem Guido brincando com seu filho, feliz.—Parabéns, Guido —diz Filipo, entrando junto com os demais—. Fico feliz que você o encontrou. E agora, quando você vai se casar?—Obrigado, meu primo —diz Guido, enquanto abraça seu primo—. Mas ainda Cecil não se decide, tem muito medo da mamãe.—Da tia Rosa? Por quê? —pergunta Filipo, sem entender.—Gerônimo não te contou que foi ela quem sequestrou meu filho? —pergunta Guido imediatamente.—Não tive tempo, Guido. Conte tudo para ele enquanto nós tomamos um banho. Estou cansado, vou dormir —responde Gerônimo ao seu lado, pegando Cristal pela mão e afastando-se com ela.O ar na casa do doutor Rossi estava impregnado de uma mistura de preocupação e alegria. Gerônimo sentia seu coração batendo forte; a visão de Guido e seu pequeno o enchia de nostalgia.

O beijo se intensificou, uma dança de línguas e suspiros, seu reflexo no espelho uma testemunha silenciosa de uma conexão que transbordou pela sala. Cada movimento era carregado de promessas, e ela se deixou levar, sentindo seu coração bater no ritmo de uma paixão que crescia sem limites.—Juntos—, ela murmurou, interrompendo o beijo por um momento. Vamos fazer isso juntos.Geronimo sorriu, com uma centelha de cumplicidade em seus olhos escuros. A adrenalina da ação e do desejo se entrelaçavam no ar ao redor deles. A cada passo, a cada toque, eles se aproximavam da realização daquele amor verdadeiro que lhes pertencia. Então ele envolveu os longos cabelos dela na mão e com a outra a forçou a se inclinar para frente em direção à prateleira do banheiro, e então colocou a mão dentro da calcinha de Cristal para pressionar sua boceta com os dedos e seguir seu caminho até a entrada de seu ânus. Ele furiosamente arrancou a calcinha dela e, sem aviso, deu um tapa forte na bunda dela enquanto

Geronimo sentiu o peso da responsabilidade cair sobre seus ombros. A ideia de deixar Cristal e Gianni, mesmo que por um tempo, fazia seu estômago embrulhar. Ele sabia que precisava protegê-los, mas o mundo da máfia não era um lugar seguro, e a incerteza o deixava nervoso.—Vou falar com Cielo e Guido—, disse Gerónimo pensativo.—Faça isso. Tenho que ir ver o vovô daqui a pouco; Você pode vir comigo—, ofereceu o Dr. Rossi. —Geronimo, o tempo não está do nosso lado. A cada minuto que passa, as coisas podem piorar. Você deve agir de forma rápida e decisiva.Ele assentiu, sentindo a gravidade da situação e entendendo que seu tio estava certo. Era um jogo perigoso, e cada movimento tinha que ser calculado.—Certo, cara, eu faço isso—, concordou Geronimo, pensando que era a melhor decisão. Ele poderia se recuperar e manter

Ja, ja, ja, ri Cristal ao ser agarrada por Gerônimo e eles caem na fresca grama da fazenda. Já estão ali há um tempo realizando um intenso treinamento. O bisavô aceitou treiná-los. Gerônimo, Guido, Cecil e ela estão sendo submetidos a um extenuante treinamento. Para espanto de todos, Cristal confia cegamente em seu esposo e também em si mesma. Ela segue as instruções que ele lhe dá sem questionar; não investiga nem contradiz, apenas as executa.— Não sei que tipo de treinamento você fez com sua esposa, filho, mas é a primeira vez em todos os anos que vivi que vejo uma mulher confiar cegamente em seu esposo —elogia o bisavô—. Você tem um tesouro nela, meu neto. Nem mesmo sua bisavó executa as ordens com tal confiança e precisão como sua esposa. Ela também é muito boa em mira; continue treinando-a, vocês dois são um casal extraordinário. Apenas percebi algo.— Do que, bisavô? — pergunta curioso Gerônimo.— Ela não é resistente à dor nem ao sofrimento — responde o ancião—. Você precisa t