Todos los capítulos de A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO: Capítulo 161 - Capítulo 170
170 chapters
161 – UMA PROMESSA
POV: AIRYS— Orion é o mais velho. — comecei sentindo o olhar de Daimon pesar sobre minha pele como um toque quente. — É sua cópia. No rosto, nos olhos, na forma de andar... até na maneira de calar o que sente. Isso me assusta às vezes. Ele sente que precisa proteger os irmãos... e a mim. Sempre.— Um verdadeiro primogênito. Forte. Formidável. — ele rosnou baixo, com orgulho evidente na voz.— Theron é o segundo... — continuei, com um sorriso nos lábios que nasceu sozinho. — Tem o dom natural de se meter em confusão. É impossível ficar bravo com ele por muito tempo. Mas é tão protetor quanto o irmão. Quando os dois estão juntos, parecem pequenos soldados, prontos para qualquer batalha.— Esse com certeza puxou a mãe. — Daimon rosnou com um tom rouco e provocador. Seus dedos tocaram meu queixo, me forçando a encará-lo. Seus olhos terrosos, firmes, me queimaram. E eu sorri, mesmo trêmula por dentro.— E o caçula? — ele perguntou, a voz mais baixa, mais próxima. Quase senti o calor da re
Leer más
162 – MINHA ILUSÃO
POV: AIRYSEle não respondeu de imediato. Senti seu olhar pesado sobre mim, como se avaliasse cada fragmento partido que eu expunha. Então, com um movimento lento, roçou a ponta dos dedos no meu queixo, me forçando a erguer o rosto. O toque dele era firme, possessivo, desenhando meus traços como se quisesse memorizar cada linha da minha pele.— Você sempre desejou ter uma família, pequena. — Disse em um tom rouco, quase cruel de tão verdadeiro. — Mas sua lealdade continua sendo depositada nas pessoas erradas.— Não mais. — Sussurrei com firmeza, pousando minha mão sobre a dele. Apertei com força, cravando os dedos na sua pele quente e dura. — Nunca mais, Daimon. Sou sua Luna. Quero nossos filhos de volta. E farei o que você mandar para conseguir.Ele inclinou levemente a cabeça, os olhos escuros me devorando como um predador analisando sua presa. Vi sua língua passar lenta e provocativamente pelas presas, pensativo, o movimento animalesco e brutal que fez meu corpo inteiro enrijecer d
Leer más
163 – O PACTO COM A FENRIR
POV: AIRYS— Estive lá. — Ele falou devagar, a voz baixa e carregada de ameaça. — Vasculhei cada pedaço. Nunca encontrei sinal de hospital... nem de pacientes. Engoli seco, sentindo o desespero começar a me corroer. — Eu... — balancei a cabeça, tentando organizar os pensamentos. — Eu não sei como explicar isso... Suspirei, buscando forças para continuar. — Colen... ele é híbrido. — Disse devagar, observando cada reação dele. — Jaqueline, aparentemente, é humana. E a irmã dela... — Travei a mandíbula. — Nunca cheguei a conhecê-la, mas diziam que era uma Lupina. Nunca entendi como três espécies podiam ser irmãos. — Porque não eram três espécies diferentes! &mdash
Leer más
164 – DEVOTA A DAIMON FENRIR
POV: AIRYSO peso do momento caiu sobre meus ombros. Não havia escapatória. Não havia dúvidas.“Não temos escolha... Sele o nosso destino e traga nossos filhos de volta.”As palavras simplesmente escaparam dos meus lábios, sem que eu pudesse controlá-las. Sem pensar. Sem racionalizar. Elas apenas... foram.O brilho de satisfação que cruzou os olhos de Fenrir me arrepiou até a alma. Seu queixo se ergueu com arrogância selvagem, como um rei diante da submissão da sua rainha.Sua garra se moveu lentamente, descendo pelo meu pescoço, o toque firme e cortante arranhando a pele de forma provocativa até chegar ao local onde a marca de Daimon queimava, viva e pulsante.Eu estremeci violentamente, o corpo reagindo sem permissão, arfando sob a provocação crua daquele contato.“Excelente, pequena.”O rosnado dele vibrou entre nós, carregado de um prazer cruel. Ele estalou a língua, o som rompendo o silêncio como um estalo de chicote.“Quando chegar o momento, deixarei minha marca em sua pele...
Leer más
165 – SUA VERDADEIRA ESSÊNCIA
POV: DAIMONEla ficou em silêncio, os olhos arregalados e confusos, recuando um passo com a respiração descompassada, arfando como se o ar tivesse se tornado pesado demais para os pulmões frágeis dela suportarem. — Não estou negando nada. — Ela declarou, tentando soar firme, mas a tensão vibrava em sua voz nervosa. — Sou humana. Não tenho como mudar isso, mesmo que desejasse... Talvez tivesse sofrido menos nas mãos do meu pai, do antigo Alfa, do meu ex-marido. Meu maxilar travou. Um rosnado profundo e feroz vibrou no meu peito. Dei um passo à frente, invadindo ainda mais o seu espaço, sentindo o cheiro agridoce do medo misturado ao desejo que ela tentava em vão ocultar. — Você é uma mulher inteligente e forte, Airys. — Rosnei, arrastando cada palavra como uma promessa de destruiç&ati
Leer más
166 – E SE FOR UM ERRO?
POV: DAIMON— Para com isso. — Ela murmurou, arfando, apertando os olhos com força enquanto fincava as unhas nos próprios braços, como se tentasse se manter ancorada na realidade. — Por favor, Daimon... Sou apenas uma humana, sempre fui. Eu não sei o que você vê em mim, mas... e se não encontrar? — Sua voz vacilou, embargada. — Vai me descartar? O riso que vibrou em meu peito foi grave, irônico, carregado de um sarcasmo tão puro que ecoou em todo o ambiente como uma promessa obscura. Dei mais um passo à frente, encurtando de vez qualquer distância que ainda teimava em existir entre nós. Passei o braço ao redor da sua cintura com brutalidade controlada, puxando-a para trás, colando nossos corpos. Airys arfou, o quadril dela roçando contra o meu de forma deliciosamente inocente e inconsciente. <
Leer más
167 – VOCÊ PRECISA DESPERTAR
POV: DAIMONRosnei baixo, irritado por precisar realizar aquele teste, sabia de seu medo e dos riscos.— Com a magia em ação, não sinto nada. Nenhuma fagulha da existência deles chega a mim. — Estalei a língua, ponderando em voz alta enquanto percorria sua cintura com a mão, apertando-a de leve. — Mas você... — meus olhos prenderam os dela — você é a Mãe. Você os carrega na alma, conhece seus cheiros, suas emoções, seus instintos. Você é o elo mais forte. Airys arregalou ligeiramente os olhos, a respiração se acelerando. — Não estará sozinha no teste. — Acrescentei, a voz firme, imponente. — Vou estar com você... guiando cada passo. Ela respirou fundo, tentando recuperar algum controle que já havia perdido sem perceber. S
Leer más
168 – A VERDADE SOBRE A ASCENSÃO DO ALFA SUPREMO
POV: DAIMONEla me lançou um olhar mortal, mas engoliu em silêncio, aceitando.— Sei mais sobre você porque a investiguei. — Continuei, minha voz carregada daquele tom grave que a fazia tremer. — Eu precisava saber quem era a mulher que invadiu a minha noite... quem ousou roubar minha atenção e meu controle. E, naturalmente... — Um sorriso cruel se formou na borda dos meus lábios. — Eu possuo recursos suficientes para obter todas as respostas que desejo. Ela revirou os olhos, despejando uma dose generosa de sarcasmo em um único gesto, e tomou um gole da bebida, sem se importar com a tensão que ainda pulsava entre nós. Depois, com uma naturalidade irritante, abriu a boca em um convite mudo para ser alimentada de novo, como se exigisse minha atenção. Tão ousada.Tão minha. 
Leer más
169 – OS IRMÃOS SUPREMO
POV: DAIMONAirys soltou um leve suspiro, absorvendo cada palavra. — Seria perigoso se ele fosse escolhido... e se tornasse o próximo Supremo. — Ela concluiu em voz baixa, encostando-se na cadeira, sem desviar os olhos dos meus. Pegou a taça de vinho, seus dedos tremendo levemente, e bebeu um gole, tentando manter o controle. Minha respiração era pesada, o peito subindo e descendo em um ritmo controlado apenas pela força da vontade. — O que houve? — Ela perguntou, a voz mais suave, sentindo o peso da história. Cerrei o maxilar. As lembranças se materializaram violentas e cruéis. — Durante o primeiro ritual no solstício... — minha voz desceu a um tom grave e sombrio — tomei o lugar de Klaus. Observei sua reação: olh
Leer más
170 – BANHO DE SANGUE
POV: DAIMONAirys se afastou o suficiente para erguer o rosto até o meu, os olhos dourados faiscando em provocação. — Fenrir não me parece um lobo confiável. — Declarou, desafiadora. O rugido que rasgou do fundo do meu peito preencheu o ambiente, tão intenso que fez o seu corpo se enrijecer sutilmente em alerta. Ela recuou um pouco, assustada, mas não fugiu. Corajosa.Minha pequena e insolente companheira. — Pode contestar, criatura. — Ela murmurou, sarcástica, embora a voz tivesse tremido levemente. — Seus métodos não foram exatamente... nobres. Rosnei baixinho, mas contive a fúria. Minha mão infiltrou-se em seus cabelos prateados, puxando-os com cuidado para expor melhor seu rosto, enquanto meus dedos acariciavam o couro cabeludo,
Leer más
Escanea el código para leer en la APP