Todos los capítulos de TANK: Aos pés da Flor sem dono: Capítulo 71 - Capítulo 77
77 chapters
71 – Ela se foi, mas o amor ficou. E Tank decidiu lutar
Luz ficou em silêncio, estava deslocada. Queria ir embora, mas não sabia se já podia, talvez as meninas não acreditassem.Tank continuou bebendo, não falou uma única palavra e ela resolveu puxar assunto, achou estranha aquela caixa enorme sobre o sofá, talvez fossem jogos. Poderiam passar o tempo no videogame.Gostava de “Resident Evil” um jogo que consistia basicamente em matar zumbis, com certeza Tank também gostava, homens gostavam daquelas coisas.— Você joga?Perguntou enquanto abria a caixa e o rapaz se transformou, o silêncio se tornou uma explosão sem nenhum sentido aparente.— DEIXA ISSO AÍ!Ela se assustou, quase pulou para longe da caixa.— SUA MÃE NÃO TE ENSINOU A NÃO MEXER NO QUE NÃO É SEU?Luz encolheu os ombros, falou baixinho com os olhos cheios de lágrimas.— Não tenho mãe. Desculpa, eu vou embora.Tank ficou perdido, não quis ser grosseiro, com dois passos alcançou a menina e a segurou pelo braço.— Hei, Luz. Desculpa vai. Não deveria ter gritado com você.— Está tud
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72 – As cordas do universo e a única flor
Dállia amava aquelas flores, mesmo sem perceber a ansiedade a fez acordar cada dia mais cedo, corria para a porta e sempre encontrava uma dália e um bilhete.O jeito dele ainda era o mesmo, conhecia aqueles bilhetes, antes Tank enviava com o almoço dela, agora com as flores e ela guardava todos.Quando a saudade apertava, ela relia.1º bilheteMinha flor.Acordei e pensei em você.É dificil escreve, mas mais dificil é fica sem você.Tô aqui. Sempre.2º bilheteMinha flor,você é minha paz que eu não mereçu.Mas mesmo errado, eu quero tudo teu.Eu volto pra ti. Sempre volto.3º bilheteBom dia, Eu não consegui dormir, estou com saudade.mas teu cheiro ta em mim.É você que me mantem em pé, flor.Eu te amo feio, mas é de verdadi.Ela tinha dezenas daqueles papeizinhos nas mãos, mas um dia eles pararam de chegar, as flores e os bilhetes. Não tinha mais nada além da notícia de que Tank estava namorando.Não soube o que sentir, deveria ficar feliz, era isso que queria desde o começo, mas
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73 – O preço que ele achava ter o amor.
Amara estava feliz, mas Tank praticamente não conseguia ver a irmã, não percebeu nada, os dias passavam entre coisas que não queria fazer e estudos que até gostava.Dylan era um bom professor e Nick participava das aulas com ele.Mas depois dos treinamentos o rapaz saía apressado, tinha trabalho a fazer.Quase não dormia e isso o fez errar.Não deveria ser nada fora do comum, um traficante local não fez os pagamentos aos policiais que davam cobertura e apesar dos avisos o dinheiro não chegou as mãos que deveria.— Só apaga e deixa no meio da calçada. Vai servir como aviso.— Estou indo.Enquanto dirigia estava pensando em Dállia, em como ela dobrava a perna e se sentava sobre ela quase como uma criança arteira. Ele a levava para o trabalho com um peso gigante no peito.A queria em casa, com ele e não naquele lugar, ainda assim, sentia falta dos momentos dentro do carro.Duraram pouco, tudo tinha terminado rápido demais e isso era difícil de aceitar.Ao menos seria um trabalho rápido,
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74 – Flores, Feridas e um decote
Nick ouviu o amigo, mas preferiu fingir que não, ainda achava absurdo que Tank não percebesse o quão ridículo era tentar comprar uma mulher.­— Tá, e além de tomar banho na minha frente o que você queria?Tank apontou para a mesa e Nick segurou o pedaço de papel.— Coloca no tapete da casa dela, eu faço isso todos os dias, mas hoje.— Tá já sei. Nisso eu ajudo.Nick sacudiu o pedacinho de papel e tentou alertar o amigo.— Isso não se compra, mas tem valor.— Uma flor— Que ficou surdo também?— Eu disse valor.— Coloca uma flor também.Nick relaxou os ombros, ajudou o amigo a se deitar no sofá, Tank não queria dormir no quarto sem ela.Quando saiu aproveitou para pegar várias flores e um doce na casa de Júlia. Os doces que a madrinha de Nick fazia eram imbatíveis.Deixou no tapete da casa um ramalhete de flores, uma cesta com doces, bolos, tortas e pudim. E o bilhete.Torceu para que aqueles dois deixassem de ser teimosos, o tempo é precioso demais e Nick sabia disso, havia perdido um
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75 – O encanador e a harpa do universo
Quando Tank acordou estava se sentindo ótimo, o corpo ainda doía, mas parecia renovado, o aperto no peito tinha desaparecido completamente, aquela tristeza que o acompanhava como um fantasma já não estava mais.Respirou fundo. Tentou se sentar e acabou apoiando o braço quebrado. Gemeu com a dor e só então percebeu algo estranho.Havia uma música suave tocando.Sorriu como uma criança que ganha o presente mais desejado. Achou que Dállia tivesse voltado, se levantou depressa, estava mancando, mas correu até o quarto e foi somente aqueles minutos que teve de alegria.Tudo desmoronou como um castelo de areia ao ser atingido por uma onda forte.— O que está fazendo aqui, Luz?Arrumando esse quarto, vai ficar mais confortável se dormir em uma cama maior. Vou passar as noites aqui até que esteja bem.Luz havia feito um nó na barra do vestido, provavelmente para ter mais mobilidade ao organizar o espaço, o decote parecia ainda maior e Tank percorreu com os olhos aquela região.A pele era clar
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76 – Na casa de onde o amor nunca partiu
Dállia saiu correndo, nem pensou direito no que estava fazendo, só a felicidade de perceber que não foi Tank a mandar que ela fosse embora.Estava usando a camiseta dele e mais nada, nem calçou os chinelos, ou soltou os cabelos, foi movida por impulso.Também não respondeu a pergunta da cunhada que ficou completamente confusa.— Que encanador?Tank jamais foi encanador, a referência veio como resposta ao comentário odioso de uma colega de trabalho, hoje se arrependia de não ter falado exatamente isso.Que o amava e que não se importava nenhum pouquinho se o inglês de Tank era ruim ou se ele não se vestia com roupas sociais.O que ele tinha era tão maior do que essas coisas.Ele a enxergava!Enquanto corria se lembrou das vezes que Tank entrou na própria casa pela janela só porque havia alguém na parte da frente e ele não podia esperar para voltar para ela.Gostava de tudo nele, desde o primeiro olhar.Só parou quando chegou a antiga casa de Russo, aquele lugar havia sido seu inferno e
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77 – Memórias no chão
Dállia se levantou ansiosa, queria tanto vê-lo que deixou a caixa cair, a tampa da caixa abriu, os vestidos caíram e o que viu também fez com que tudo dentro dela também desabasse.Luz abriu a porta, o rosto maquiado, o perfume forte, usava uma saia como as que Russo obrigava Dállia a usar no passado.A parte de cima conseguia mostrar ainda mais do que a debaixo e as mulheres ficaram olhando uma para outra por um tempo.Dállia achava que tudo era óbvio demais, assim como o pai, Tank também gostava daquelas coisas. Talvez por isso tivesse se interessado por ela.— Oi, desculpa, eu vim trazer comida para o Tank, mas parece que chegou antes de mim.Luz quase se virou para ir embora, estava se achando ridícula com aquela roupa. Fez uma marmita que pretendia dividir com Tank e usaria a oportunidade para quebrar mais algumas barreiras.Encontrar Dállia ali deixava tudo ainda mais vergonhoso.— Estou indo embora, pode ficar. Eu nem devia ter vindo.Luz suspirou, sentiu vontade de dizer a riv
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