E naquele instante, tudo ao redor desapareceu.Liam a puxou para mais perto, o toque firme, seguro, mas ao mesmo tempo gentil — como se temesse que ela se afastasse. Seus corpos se moldaram um ao outro, e o primeiro passo foi dado, iniciando um ritmo que parecia feito apenas para eles.A melodia envolvia o ambiente como uma corrente invisível, carregada de desejo e saudade. O piano e os violinos sussurravam promessas não ditas, e cada acorde era como um fio invisível os puxando ainda mais um para o outro.Liam guiava a dança com maestria, como se soubesse exatamente onde ela queria estar, como se antecipasse cada movimento antes mesmo que ela pensasse em fazê-lo. Emma se entregou, deixando-se levar, sentindo o calor da mão dele em sua cintura, os dedos pressionando de leve o tecido fino de sua roupa.Os passos eram lentos, intensos, cheios de algo que ia muito além da própria dança.E então, o momento mudou.A batida da música cresceu, e com ela, a sintonia entre eles se intensificou.
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