Seus corações batiam juntos, sincronizados com o compasso da melodia. Ali, naquele momento, não havia passado. Não havia futuro. Apenas o presente. Apenas eles.
E então, a última nota soou.
Emma estremeceu.
Mas Liam não a soltou.
Ele permaneceu ali, segurando sua mão, os olhos buscando os dela como se procurasse uma resposta que ela ainda não sabia dar.
Um pequeno sorriso surgiu nos lábios dele, mas havia algo contido no olhar—algo intenso, algo que Emma sentiu vibrar dentro de si. Sem quebrar o momento, ele a conduziu até a mesa.
Com uma calma calculada, serviu uma taça de vinho e a entregou a ela.
Emma pegou a taça, os dedos roçando de leve os dele, e tomou um gole. O sabor encorpado do vinho deslizava por sua garganta, mas sua mente estava presa ao instante anterior — ao calor da dança, ao toque de Liam, à música que parecia ter deixado algo suspenso no ar entre eles.
Algo que jamais poderia ser explicado em palavras.
Apenas sentido.
O vento fresco da manhã soprava suavemente no to