Enquanto Massimo viajava de volta da Alemanha, na Suíça, Luciano lutava contra a única opção que sua mãe lhe dava. Ele se recusava, mas ela todos os dias o lembrava de que não estava bem e o melhor seria deixá-la partir.— Luciano, pense bem no que você está fazendo, filho... Você está jogando seu dinheiro fora, eu nunca vou voltar a ficar bem, me deixe partir, eu tomei essa decisão.— ESSA NÃO É SUA DECISÃO, droga! — disse Luciano frustrado.— Sim, é! Vivi uma boa vida, filho, tive a oportunidade de te ver crescer, vi seus irmãos e Laura, sei que não fui uma boa mãe, mas sabia que a qualquer momento meu pai ou Leonardo me separariam de vocês, nunca quis me apegar a vocês, preferi fazer como se não existissem e esse é meu maior castigo...— MÃE! Já disse que você não vai morrer! Não me importa, mesmo que eu tenha que ir implorar apoio ao Massimo, nunca vou deixar você morrer, entendeu?— Luciano... Há algo que nunca te contei... — disse Alessia com os olhos cheios de lágrimas.—

Era o fim da tarde de domingo, Laura foi para o seu quarto depois do almoço, os meninos, cada um no seu quarto fazendo a lição de última hora, Massimo os ameaçou dizendo que o castigo seria exemplar se não entregassem a tarefa completa ou se algum deles faltasse a algum compromisso na escola. Paloma, por sua vez, estava com os pais, tinham acabado de escrever para ela e o fim de semana ela passava com eles.O homem caminhava pelo jardim dos fundos, quando de repente seu celular começou a vibrar, tirou o celular do bolso da calça e viu um número desconhecido, estava prestes a desligar, mas imaginou que devia ser alguém importante, já que poucas pessoas tinham acesso ao seu número.— Alô?— Massimo?— Sim?— Você não reconhece minha voz?— Diana...!Ouviu-se uma risada tímida do outro lado da linha.— Finalmente resolvi te ligar, estou há pouco mais de um mês, quase dois em Valoria e você não me procurou. Quando estava em Solaria achava que era pela distância, seus filhos, seu tr

Depois de alguns minutos em silêncio, contemplando a cidade, Diana e Massimo subiram no carro, a conversa continuou como se de um par de amigos se tratasse, ela tentava entender a nova vida daquele homem a quem havia esperado por 6 anos. Depois de alguns minutos dirigindo, finalmente chegaram ao endereço que a garota tinha dado, ele planejava deixá-la na entrada, mas ela o convidou para tomar um café, ele sabia perfeitamente que aceitar esse café significava iniciar algo do qual não sabia como sairia.O casal pegou o elevador e subiu para o apartamento que a empresa de Diana tinha alugado por um mês, enquanto ela encontrava algo mais apropriado para morar. Ela segurava sua mão como se fossem um casal, o surpreendeu cantarolando uma música, ele franziu a testa, tentando entender a letra, mas não conseguiu, então o sino tocou anunciando a chegada ao andar necessário, ambos caminharam, ela tirou o cartão de acesso ao apartamento.Entraram no apartamento sentindo logo o calor do lugar, j

Depois que Massimo saiu direto para o aeroporto, Aldo levou Paloma para conhecer cada um dos andares pertencentes ao Grupo Pellegrini, a garota por alguma estranha razão, cada vez que o via, aquela força com que normalmente se conduzia ou era, fraquejava, era estranho, porque com apenas um olhar daquele cavalheiro, ela ficava muito nervosa.— Paloma, você tem alguma dúvida até o momento? — Disse Aldo ao ver que a garota tinha ficado um pouco para trás no corredor.— Ah! Não, não nenhuma, você trabalhava aqui?— Sim! Mas por alguma estranha razão, Massimo e meu pai pediram para deixarmos a empresa, supostamente há algo aqui que não está totalmente bem. A verdade é que foi uma pena, sinto que querem deixar que este lugar caia.— Como?— Venha... — Disse Aldo abrindo a porta do escritório do CEO. — Aqui podemos conversar sem interrupções.Paloma entrou no escritório que em teoria era de Massimo, Aldo se sentou numa poltrona de couro que estava na salinha dentro do elegante escritóri

Massimo chegou em casa depois de um longo dia de trabalho, seus filhos estavam cada um fazendo o dever de casa, Laura os tinha colocado para fazer suas tarefas, ela por sua vez, estava em seu quarto deitada, precisava guardar repouso e só podia se levantar muito poucas vezes.— Minha menina, como você está? O que diz o bebê? — Disse Massimo se aproximando da cama da garota.— Tudo bem, papai! Só hoje tive um pouco de sono, senti um pouco de falta da Paloma. — Disse Laura sonolenta.— Por falar nisso! Onde está a Paloma? — Disse Massimo preocupado.— Ela está com o Aldo, pelo visto foram jantar, não tiveram tempo de comer e foram jantar.— Ah! Já entendi, contanto que esteja com o Aldo, ficarei tranquilo…— Sim, ele disse que a traria depois do jantar… Por falar nisso! Há uma senhora já bem idosa esperando você no seu escritório, está lá há umas duas horas, eu disse para ela que seria melhor voltar amanhã, mas ela disse que esperaria. Já levaram café e biscoitos para ela.— Ela d