Valeria entrou no consultório, a doutora Berlusconi olhou estranhando a silhueta do homem que a acompanhava. Antes que pudesse falar, Valeria disse:— Vem como apoio moral…— Bem! Vamos ver como estão seus pequeninos.— Valeria, você já conhece o procedimento, me ajuda e sobe na maca, descobre sua barriga.Massimo ajudou Valeria a subir na maca, foi até esse momento que Valeria sentiu um pouco de vergonha, aquele homem não a havia visto nua desde aquela noite onde conceberam Paloma e agora veria sua barriga inchada. Suas bochechas mudaram de cor e tentou pensar no que se refletia na tela, assim como Massimo.O homem por sua vez estava perdido, se imaginava como teria sido se ela e ele tivessem terminado juntos, mas não fazia muito sentido pensar nisso, disso já haviam passado 20 anos. Esses anos em que, com ajuda da terapia, havia conseguido entender todo o dano que havia provocado e não era que não o reconhecesse, era só que a terapia e muito trabalho nele mesmo haviam feito com que e

Massimo e Laura entraram na consulta, a doutora Berlusconi se surpreendeu ao ver Massimo pela segunda vez, o homem na frente dela, só conseguiu dizer:— Novamente apoio moral?— Sim! Ela é minha filha, a outra mulher era minha ex-mulher… — Disse Massimo tranquilamente.— Bem! Vamos ver como está seu pequenino Laura, como você tem se sentido?— Bem, só com mudanças estranhas no meu corpo, às vezes me sinto bem, outras vezes me sinto triste e outras me irrito com tudo.— É normal, são os hormônios… Vamos ver como está o bebê, suba na maca.Massimo carregou sua filha e a subiu num só passo.— Laura, descubra a barriga, vou aplicar um pouco de gel para poder deslizar o equipamento, agora você vai sentir um pouco de frio, mas não tem problema.— Sim!A doutora começou a mover o equipamento sobre a barriga da Laura e quase imediatamente se pôde escutar o forte batimento do bebê. Os olhos do Massimo e da Laura se encontraram, era a primeira consulta em teoria em que iam tranquilos e podiam pr

Massimo e Laura chegaram em casa depois de sua rápida visita a uma loja de doces, Massimo desceu tudo o que compraram e levou para a cozinha para que a cozinheira guardasse. Sua surpresa foi enorme quando viu Paloma sentada na sala de estar, viu sua mala e soube que o que Laura havia comentado era verdade, sua filha mais velha viria morar em sua casa, nem em seus melhores sonhos teria imaginado essa situação, embora soubesse o que se avizinhava com os pais dela.Paloma ao vê-lo se levantou e disse:— Massimo, podemos conversar.— Claro! A que se deve essa mala?— Te explico num momento, podemos conversar em particular?— Sim… Vamos para o escritório.Massimo se sentia intimidado por esse olhar, embora lhe custasse reconhecer, esse era o mesmo olhar que ele utilizava para intimidar seu oponente, quando queria chegar a uma negociação suculenta, mas vê-lo direcionado a ele era outra coisa, jamais imaginou se ver nessa situação, agora entendia o que sentiam aqueles cavalheiros com quem neg

Massimo chegava ao Aeroporto de Mannheim na Alemanha, depois de hora e meia de voo, na sua chegada já o esperava um motorista que o levaria a Heidelberg. Após 20 minutos de carro, o homem chegava ao que era o endereço onde vivia Magnus D'Angelo, por um momento hesitou, depois de organizar suas ideias, tocou a campainha, não recebeu resposta, voltou a tocar a campainha e uma voz rouca se escutou pelo interfone.— Guten Tag!— Guten Tag! Magnus D'Angelo?Massimo respondeu em alemão perfeito, o homem dentro sabia perfeitamente quem estava parado atrás de sua porta, então não precisou responder e abriu. Essa visita estava esperando há meses, pouco mais de um ano atrás, Pietro assim havia lhe dito.Massimo entrou naquele elegante apartamento, viu o gosto requintado daquele homem, pela primeira vez se imaginou o que Paloma sentiu quando soube que ele era seu verdadeiro pai, a vida estava se encarregando de fazer o mesmo com ele.— Entre! Não fique aí parado… — Se escutou novamente uma voz ro

Marco e Valeria já avançada a noite haviam se movido para o quarto que há um mês compartilhavam, ela não podia negar que sentia falta do calor do corpo de seu marido, tê-lo ali novamente a fazia se sentir segura, se sentia protegida. Sentir a mão grande e forte de Marco sobre sua barriguinha fazia com que seus bebês se mexessem mais do que o normal, não sabia se era por emoção ou porque lhes roubava espaço.Para Valeria custava abrir seus olhos, mas seu sono se dissipou quando Marco apertou levemente seu ventre e começou a beijar seu pescoço, provocando que toda ela se arrepiasse, aquele homem começou a traçar um caminho com doces beijos, começando pelo pescoço, passando pela clavícula, chegando até seus fartos seios, beijou aquela linda barriguinha nua, parou ao chegar ao quadril e nádegas. Esse homem parecia estar faminto e sedento dela, cada carícia lhe provocava um arrepio, aquela mulher se encontrava à mercê do que ocorresse àquele homem, ela só se deixou levar ao sentir como aque