O fato de Emma ter voltado à mansão gerou naquele homem mais tranquilidade, ela tinha cuidado dele desde criança e tê-la por perto o ajudava. Era verdade o que ela dizia, a responsabilidade era dele, mas Paloma tinha estado querendo assumir uma parte dela, mal era uma jovem de 20 anos e embora custasse para ele assimilar, sim, ela devia ter sua própria vida e seus próprios planos, não podia adiá-los pelas decisões dele.Massimo se encontrava perdido em seus pensamentos quando viu chegar o luxuoso carro do Aldo, que chegava com Paloma, o jovem desceu e como todo um cavalheiro abriu a porta para que ela pudesse descer, depois disso viu como sua filha esboçava um amplo sorriso, esse sorriso lhe causou um pouco de preocupação. Sua filha normalmente não sorria assim, pelo menos não a tinha visto assim com alguém da família, não era que Aldo não fosse da família, mas havia algo diferente naquele olhar e sorriso, preferiu não pensar demais nas coisas e saiu para recebê-los na sala.Aldo e P

Massimo e Luciano pegaram o elevador, uma vez que se abriu ambos os homens caminharam por um longo corredor que cheirava a desinfetante, tudo estava impecavelmente limpo e organizado. Nenhum dos dois fez por falar, Massimo levava na mente as lembranças do seu pequeno, de quando Luciano era bebê, flashes daqueles tempos vieram à mente e isso lhe provocou um nó na garganta.— Aqui é… Vou esperar na salinha que fica dentro, há uma porta para poder ter acesso ao quarto dela, se eu ouvir qualquer barulho estranho, Massimo, te chuto para fora…Massimo pegou a maçaneta da porta, com o nó ainda na garganta, abriu e imediatamente a primeira coisa que vê é aquela loira que por anos considerou o amor da sua vida, aquela que por anos acreditou que amava, aquela que por muitos anos o enganou. Ela o olha e ao não poder se mover, só consegue abrir os olhos um pouco mais do que o normal, e depois conseguiu articular palavras.— Massimo, que diabos você está fazendo aqui?— Oi, Alessia.— Oi, Mass

Paloma chegou à casa do Massimo, estava um pouco assustada. O guarda-costas que Massimo tinha colocado para ela a acompanhou até a entrada, ela sentia as pernas como gelatina, suas mãos tremiam, e só de pensar em esbarrar com Leonardo a deixava inquieta. Quis ligar para Aldo, precisava falar com alguém, mas lembrou que o homem tinha dito que sairia do país.— Palominha, filha, o que acontece com você? Vi que te trouxeram para casa, aconteceu algo ruim?— Emma, tive que sair do escritório quase escondida, Leonardo o pai do Massimo chegou e Matteo me escondeu no seu escritório, esse maldito homem uma vez me sequestrou, junto com o filho do Massimo.— Filha… Mas ele não te fez nada?— Não, Emma, mas acredite que venho muito assustada…— Tranquila, filha, esse homem não pode te fazer mal, já está em casa, quer que eu ligue para seu pai?— Para o Massimo?— Não, quer que eu ligue para o Marco?— Não, Emma, não, não, ele se preocuparia e reclamaria com o Massimo…— Bem, filha, vou f