Paloma havia sido concebida após uma trágica história de amor, seus primeiros anos foram difíceis, mas era muito pequena para lembrar disso. Conforme foi ganhando consciência, lembrava sempre de ver Marco, ele para ela sempre havia sido seu pai, embora sua mãe, decidida a não ocultar Pietro, lhe contou uma parte da história. A garota sabia que seu pai estava morto e enterrado em Valoria, então sua mãe era a única coisa que tinha, mas mesmo assim, se imaginava que sua mãe algum dia lhe daria a surpresa de que aceitaria Marco como seu pai.A vida depois que sua mãe se casou com Marco mudou drasticamente, já não viviam na mesma vizinhança, ela sentiu falta de suas pequenas amigas, mas agora tinha um papai, aos 5 anos isso era seu grande sonho. Além disso, para Marco, ela era a menina dos seus olhos. Os anos passaram, chegou a adolescência e devido às suas mudanças de humor, sua mãe e ela de vez em quando discutiam, Marco sempre fazia de mediador, então a relação entre a família era às ve

Depois de desligar com sua filha, Valeria sentiu uma opressão no peito, era como se pressentisse algo, mas não sabia do que se tratava. No início acreditava que era porque Paloma estava viajando para a Terraflor, mas agora que a via na videochamada, sua filha estava perfeitamente bem. No caso de seu pequenino, havia conversado com eles durante o café da manhã, tudo estava bem, então não entendia por que se sentia assim.Para se distrair, começou a desempacotar a roupa de seu marido e a própria, mas mesmo assim, não conseguia se distrair daquela estranha sensação.Estava perdida em seus pensamentos, quando Marco entrou no quarto e a viu.— Querida? Tudo bem?— Ah sim! — respondeu Valeria saindo de seus pensamentos. — Acabei de desligar com Paloma, já está com Regina.— Ah que bom! Como está minha menina?— Bem, se vê contente! Disse que ligaria quando chegasse na casa de Regina, ela estava dirigindo e não queria distraí-la.— Tranquila minha vida! Te vejo preocupada, Paloma já é

Marco Barzinni tomou assento e esperou até que a porta se abriu e viu sair o médico, este imediatamente o reconheceu.— Senhor Barzinni, está acontecendo algo com o senhor? Se sente mal? Me diga... — Disse o médico contrariado, este era filho do dono do hospital, por isso ao chegar Barzinni ali era certo que o avisariam.— Não, não se preocupe! Estou esperando a garota que o senhor estava atendendo.— Ah, já vejo! O senhor é um familiar? — Disse o médico intrigado, acima de tudo estava a confidencialidade e embora se tratasse de um homem rico e poderoso, a garota lá dentro não parecia ter nada a ver com ele.— Me pareceu conhecida, só queria confirmar se ela é uma velha amiga.— Já vejo! Espere um momento, deixe-me ver se ela pode sair. — Disse o médico.Depois disso entrou novamente no consultório, viu a garota que observava sua pequena e lhe disse:— Senhorita, sua pequena está bem, é só uma infecção, de repente se torna normal, já que quando já caminham, às vezes colocam tudo

Massimo abriu o email e viu a resposta da garota, novamente ficou surpreso, a garota sabia quem ele era e mesmo sabendo, estava propondo trabalhar com ele. Parecia que sua má fama de "Assalta berços" não havia chegado aos ouvidos dela, era surpreendente o que lhe propunha, isso lhe causou certo ceticismo, não a conhecia, não sabia de onde era ou quem era, mas estava claro que a garota estava interessada em sua companhia.Ao terminar o email pôde ver que ela havia assinado um email com um nome diferente do que lhe havia dado e estava compartilhando seu número de telefone, isso mostrava um verdadeiro interesse, embora ao ver o nome, veio à sua mente que a garota se chamava igual a sua sobrinha, aquela menininha que deveria ter mais ou menos a mesma idade. Pensou que já era muito tarde, então preferiu ligar para ela de manhã, depois de terminar seu drink, foi dormir.Na manhã seguinte, Paloma acordou, revisou seu email, mas não havia nenhuma resposta.— Paloma, o que você está pensando

--- Favioli ---— A pizza estava deliciosa! — Disse Valeria com a barriga cheia.Ambos saíram para comer na mesinha do jardim.— Amor, notei que você ficou muito calada durante o almoço, normalmente não é assim, fala pelos cotovelos! — Disse Marco intrigado.— Sabe, faz dias que sinto uma estranha sensação de inquietude no peito, não sei, é estranho, mas agora que me perguntou sobre como foi que nos reencontramos, senti a mesma opressão.— Como? Se explique!— Quando voltei para Solaria, me sentia assim todos os dias, sentia um nó na garganta, sentia que a qualquer momento podia me acontecer algo e me preocupava com minha menina. Mas agora essa menina é uma mulher e ainda vivo sentindo isso, de vez em quando.— Pensa em contar para Paloma quem é a família de seu pai biológico?— Ela sabe que seu pai se chamava Pietro, não precisa saber o sobrenome.— Valeria, sabe bem que sempre te apoiei, mas neste caso, não acho que seja conveniente continuar ocultando quem é sua família. Eu