Reencontro. Parte 2
Marco Barzinni estava saindo do pronto-socorro junto com um agente, usava uma colar cervical incômoda, mas deveria ir a um escritório separado para prestar depoimento para isentar responsabilidades e como não se tratava de qualquer pessoa, o levavam para uma salinha afastada da vista de um ou outro curioso.
O homem caminhava ao lado do oficial que mal chegava ao seu ombro, quando de repente seus olhos se fixaram numa garota que passeava seu bebê de um lado para o outro tentando acalmar seu choro. Por um momento pensou que sua visão estava lhe pregando uma peça e que a batida era mais severa do que pensava, levou a mão aos olhos, os esfregou e voltou a abri-los, novamente viu a garota, não conseguia acreditar no que acabara de ver, quando uma enfermeira se aproximou da garota para fazer sinais com a mão e a levar para um consultório.
— Senhor Barzinni, desculpe que nossos escritórios não sejam tão confortáveis.
— Não se preocupe agente, está tudo bem, tenho um pedido especial.
— Dig