--- Luceria (20 anos atrás) ---Leonardo ainda incrédulo, duvidava se falar com a avó ou não, preferiu ligar para o telefone de seu filho, tirando o celular com sua mão trêmula, tentou ligar, mas a chamada não entrava, viu o registro da última vez que falou com ele e eram 18h30, já deveria ter chegado em casa, talvez o celular estivesse descarregado, pensou, então procurou em seu diretório e encontrou o número da casa, ligou uma vez e ninguém atendeu, ligou outra e o mesmo, fez uma terceira tentativa e uma voz grossa atendeu, tratava-se de Darío Rizzo, que havia ido buscar uns papéis no escritório de Pietro.— Alô...— Bo... Bom... Bom dia... Desculpe, com Pietro Pellegrini? — Disse Leonardo com voz trêmula.— Quem está falando? — Disse a voz do outro lado da linha.— Diga que é Leonardo Pellegrini. — Disse o pai pigarreando.— Senhor... O Senhor Barzinni não ligou para o senhor? — Disse o advogado com dúvida em seu tom de voz.— Senhor... Por favor, me comunique com Pietro ou G

Massimo levou Paloma para casa, ela depois de dormir todo o trajeto, acordou um pouco atordoada, mas devia descer do carro. Então pegou sua mochila e por uma estranha razão decidiu plantar um beijo na bochecha daquele cavalheiro, para depois dizer:— Obrigada, Senhor Pellegrini! O senhor é um cavalheiro, eu tinha minhas dúvidas, mas realmente é. Se eu fosse o senhor, tentaria deixar o passado para trás e olhar para frente.Depois disso, desceu do carro e entrou em casa, Massimo, pelo contrário, ficou estupefato ante a reação da garota, havia sido uma tarde amena e não esperava tal despedida.Uma vez que chegou ao seu hotel, tomou banho, vestiu o pijama e se sentou na cadeira que estava na varanda, essa garota lhe parecia muito peculiar, sentia muita tranquilidade ao estar diante dela e por estranho que lhe soasse, a garota continuava lembrando sua ex-esposa. O que o levou a pensar naqueles dias em Azurina.--- Azurina ---Depois que Massimo e Guadalupe assinaram o tratado de paz e

Marco Barzinni depois de almoçar com Valeria foi para seu escritório e se sentou atrás daquela luxuosa escrivaninha feita de mármore, tirou de seu cofre aquela maleta que Federico lhe havia entregado em sua chegada a Valoria, depois de observá-la vários minutos, disse:— Pietro, sei que algum dia poderei cobrar vingança dos Amato pelo que te fizeram, realmente espero que me perdoe, mas se seu irmão e seus filhos têm algo a ver, eles também vão pagar caro por tudo que fizeram com você, comigo e com Guadalupe.--- Porto Vento ---Leonardo e Massimo estavam prestes a abandonar a casa de Pietro, depois que não chegaram a nenhum acordo com Marco Barzinni. Quando de repente tocou a campainha, era Franco Amato, Alessia Amato e iam acompanhados de um conhecido político de Porto Vento, este ia com toda a intenção de revogar o poder que Pietro havia assinado.Angostina ficou olhando Marco e este, de repente mudou de semblante, agora seu olhar era frio e estava irritado, fez sinais para que e

Angostina acompanhou Guadalupe ao seu quarto, ajudou-a a se deitar e lhe disse:— O Senhor Barzinni teve um forte altercado com o Senhor Massimo, por essa razão está de mau humor, desculpe-o, ele não quis ser grosseiro com a senhora. Está sob muita pressão, ele está magoado porque a família do Senhor Pietro quer levá-lo para Alvénia, porém, o senhor Pietro não queria estar lá.— Eu sei, Angostina! Mas não posso continuar aqui, Alessia deixou claro que, se amanhecer e eu não tiver ido embora, ela fará algo comigo ou com meu bebê, e perdi muito, não quero perder mais. Não sei o que fazer! — Disse a garota com lágrimas nos olhos.— Deixe-me, vou falar com o senhor Barzinni, o conheço há um tempo, espero que me escute.Angostina saiu em direção ao escritório, mas esqueceu que devia curar os ferimentos do senhor Barzinni, por isso foi buscar o kit de primeiros socorros e de lá falaria com o senhor, tentando convencê-lo a ajudar aquela garota que acabara de ficar sozinha.Federico estav

Marco Barzinni ia dirigindo enquanto ligava para Federico, queria saber como estava a garota, queria saber se já a haviam encontrado, se sentia miserável ao lembrar como havia falado com ela, essa atitude sua estava provocando tudo isso. Embora fosse verdade, não era nem o lugar nem o momento, quando deveria ter sido o momento? Pensou.O celular de Federico brilhou enquanto este seguia Teodore, ele sentiu um arrepio, sabia que havia cinquenta por cento de probabilidade de que seu chefe não fosse quem estivesse ligando.— Federico! O que aconteceu? A localizou?— Sim, senhor! Pedi que tomasse um voo para onde fosse, mas que fosse embora! — Disse soltando um leve suspiro de alívio.— O QUÊ? Por que fez isso? — Disse Marco irritado.— O pessoal de Amato passou na frente dela e é provável que haja mais homens procurando-a, já haverá tempo de procurá-la, agora o importante é que ela saia do país.— Federico, mas a ideia era que nós a levássemos! Agora não sei como a localizaremos... —