Nelson, como seus pais haviam previsto, foi diretamente à procura de Sófia.Por ser uma de suas propriedades particulares, Nelson não impôs tantas restrições a Sófia. Ele apenas colocou uma tornozeleira nela, limitando seus movimentos ao quarto principal.Quanto às refeições, uma empregada levava a comida e deixava na porta do quarto.Nelson havia orientado claramente que a empregada não deveria se envolver em nada além de entregar as refeições. Não precisava perguntar, muito menos se intrometer.A empregada era uma mulher simples e obediente. Com o salário generoso que recebia de Nelson, fazia seu trabalho sem questionar. Apenas deixava a comida e se retirava silenciosamente.Quando Nelson chegou, viu a empregada deixando a refeição na porta do quarto. Ao vê-lo, ela levou um susto:— Senhor, o que faz aqui tão de repente?— Por que está tão nervosa? — Perguntou Nelson, estreitando os olhos, desconfiado.— Não, não é nada! Só fiquei surpresa, porque normalmente o senhor não aparece por

Depois de tanto tempo, o medo que Sófia sentia de Nelson já havia se enraizado profundamente em seu coração. Cada dia que ele não aparecia era um dia em que ela podia relaxar. Isso, para ela, já era algo bom. Muito bom.Sófia murmurava para si mesma enquanto olhava para a comida sobre a mesa. Ela deu alguns passos em direção a ela, mas o som da corrente em seu tornozelo ecoava pelo quarto, "clang, clang", a cada movimento.Sófia imediatamente fechou os punhos com força. Aquele som, aquelas correntes... tudo isso era uma prova viva da humilhação que ela estava sofrendo. Ela era tratada como um animal, presa naquele lugar sem luz, sem esperança."Quando isso vai acabar?" Pensou Sófia.Enquanto isso, Natalie estava vivendo dias de puro luxo e prazer. Ela aproveitava tudo o que o mundo das socialites podia oferecer. Onde quer que as mulheres ricas e influentes fossem, Natalie também ia. A maior parte de seu dinheiro era investida em cuidar de si mesma.Ela notava as mudanças em sua aparênc

— Além disso, tem algo ainda mais importante: seus pais não aceitam o que temos. Não importa o que aconteça depois, tudo será em vão.Com essas palavras de Natalie, Diego ficou completamente sem argumentos.Ele só conseguiu prometer, com um tom suplicante:— Natalie, eu realmente gosto de você. Por favor, me dê uma chance.— Ai, você ainda não entendeu nada.Natalie suspirou profundamente. Depois de tanto tempo, Diego ainda parecia uma criança, imaturo e sem nenhum progresso.Pensando nisso, Natalie chegou a sentir um pouco de culpa. Será que era ela a responsável por ele ser assim? Não, não era. A verdade era que o status privilegiado de Diego o fazia desprezar as pessoas comuns.Mas, no final das contas, sem essas "pessoas comuns", como os ricos ganhariam dinheiro?Porém, Diego continuava sem compreender o que Natalie queria dizer:— Natalie, o que você quer dizer com isso? Sim, talvez eu não tenha entendido, mas você pode me explicar diretamente. Por favor, não esconda nada de mim.