Diego sabia que não podia continuar perdido desse jeito. Permanecer na inércia não era uma opção. Após voltar para casa, ele foi direto à empresa para encontrar Luís:
— Pai, não quero mais esconder minha identidade.
Ao ouvir essas palavras, Luís quase teve uma crise de pressão alta:
— Seu ingrato! O que você está querendo dizer com isso? Agora tudo tem que ser do seu jeito? Será que eu ainda preciso dessa empresa ou posso fechá-la de vez?
Diego recebeu uma bronca pesada, sentindo-se como um cachorro molhado:
— Tá bom, tá bom, eu sei que errei. Não precisa me xingar tanto. Pode ficar tranquilo desta vez. Eu prometo que vou agir com responsabilidade. Não vou mais fazer besteira.
Diego disse com seriedade:
— Eu juro, esta será a última vez!
Luís, vendo a expressão séria do filho, quase perdeu o fôlego de novo. Ele bateu no próprio peito algumas vezes, tentando se acalmar, enquanto murmurava para si mesmo:
"É meu filho, meu filho de sangue. Não posso socar ele."
No final das contas, Diego