Todos os capítulos do Atração Perigosa: Garota Irresistível: Capítulo 131 - Capítulo 139
139 chapters
131- Aurora Baker
— Para o mundo você é minha noiva, isso significa que tem muito maluco por aí. Além de o Ni…— Nicholas? Esse sim é um perigo?A distância não eliminou o quanto seu irmão alterava seu sistema.— Sim — respondeu quando o silêncio passou a incomodar. — Ele não me perdoa, infelizmente não confio nele.Nem eu. Mas ainda assim, não o considerava um psicopata.— Exagero seu. Seu irmão atentaria contra minha vida? Diga, assim peço proteção policial.— Não é isso…— Então o perigo é outro, tem certeza de que não faltou nem um detalhe do passado esquecido na nossa conversa? Uma aproximação do Nicholas revelaria outros pontos?Não tive a intenção de ser rude, porém, David quebrou a confian&cced
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132- Aurora Baker
— Desculpa Aurora, mas seu cunhado é gostoso pra caralho, como ia resistir? — Megan se justificou pela milésima vez.Revirei os olhos e alcancei a mesa destinada ao pedido da bandeja.Depositei ali os hambúrgueres, fritas e copos com refrigerante.Hum, meu estômago embrulhou, voltei para o balcão.— Meg, vamos esquecer aquele dia — sugeri.— Não consigo. — Suspirou, debruçando desapontada sobre a bancada. — O safado nem me ligou. Será que ainda tenho chances?Não, gata, ele só te usou.— Não sei. — Encerrei o assunto, não suportava mais ela mencionar de cinco em cinco minutos o nome daquele cara. Larguei a bandeja ao lado, ar, era o meu desejo. — Me cobre, preciso de dez minutos.— Só se você conseguir o número dele? — Quê? Nunca! — É pegar ou largar?— Não, querida, Nicholas e eu não compartilhamos do mesmo espaço, desculpe.— Poxa, Aurora, ele é irmão do seu namorado ricão.Tentava esquecer aquele laço familiar todo o tempo, mas estava difícil.— Dez minutos. — Corri rumo a saída de
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133- David Queen
Era a quinta dose da noite.A conversa com a Aurora alterou o meu sistema, eu precisava desesperadamente dela. Constatei o quanto estava fodido no momento em que provei do seu beijo, do seu gosto, do seu corpo. A voz magoada que soou em meus ouvidos transmitiu sua decepção, e isso me quebrava em tantos pedaços, que não desejava a sobriedade, não naquela noite.Certo de que permitir seu espaço a faria refletir em nós, afastei a segurança por dois dias. Como poderia confiar no universo diante de tanta merda despejada sobre a minha cabeça nos últimos tempos? Iam voltar, discretos e distantes. Ok, era um filho da puta controlador, porém, essa falta de controle sob minhas ações vinha dessa paixão desenfreada que nutria por ela.A Aurora modificou meu mundo, deixando-me refém do seu amor.Virei outra dose ao reconhecer o tamanho do sentimento que movia minha vida. Caralho, movia minha vida. Embora possuísse tudo que um homem podia desejar — dinheiro e poder —, sem ela nada fazia sentido.Ou
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134- Aurora Baker
Um toque, outro e mais um.Vibrava o celular junto ao meu peito. Não pretendia falar com ninguém, muito menos com ele, era insuportável respirar. As lágrimas rolavam sem intervalo, esse era o motivo dos soluços ecoarem como trovões no apartamento, gritei algumas vezes enquanto lia pela milésima vez o exame, aquele que tinha um positivo, incompreensível, rabiscado como um… sei lá.O dom de raciocinar, não mais me pertencia. MEU. DEUS!Estava grávida.GRÁVIDA!Quando isso aconteceu?Quando permiti que isso acontecesse no meio de um caos? Descartei o celular no mármore da pia e liguei chuveiro.— Nãooooooooooooooooooooooooo — gritei, chocando a voz contra o vapor que nublava o espaço, enquanto a água quente jorrava acima da minha cabeça. Depois com falta de estabilidad
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135- Aurora Baker
— Quê? — O impacto modificou minha posição. — O que ela faz aqui?— Quer falar com você, parece bem sério. Joguei os braços sobre a cabeça.— Será que ela sabe? — Esmurrei o travesseiro. — Nicholas, com certeza contou. Inferno!— Ele não perderia essa oportunidade. — Dois passos e ela segurou meus ombros. — Acho que chegou a hora de você enfrentar essa família, Aurora.Esmoreci.Ela é louca?— Logo hoje? Não podia ser no ano que vem? Estou destruída, Melissa.— As consequências não marcam hora. — Ela abriu passagem.Fitei abismada o turbilhão azul que eram os olhos de Mel, não era tão fácil assim encará-los quando se precisava manter a compostura. Eram os pais de David, fatalmente a mãe dele, tinha que t
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136- David Queen
Conferi o horário no relógio de pulso com a visão um pouco zonza, eram uma três da madrugada, respirei fundo pesando o corpo no colchão macio. Um foco atrapalhou minha respiração, meu celular, meramente estirado sobre a mesa de cabeceira, após encerrar a ligação com Sara.Que diabos minha mãe estava pensando ao invadir o apartamento de Aurora assim?Mirei o teto ao sentir um peso empurrar o meu peito como se quisesse me enterrar vivo numa cova. Talvez o álcool tivesse se misturando à minha corrente sanguínea a ponto de comprometer meu juízo.Mirei o closet: um banho, roupas limpas e um café. Eram o que eu necessitava como um miserável a ponto de explodir, provavelmente meus sentidos nunca mais voltariam ao normal e não era por conta do álcool.Aurora, Eduarda, Nicholas, e até o pequeno garoto giravam na minha cabe&cced
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137- David Queen
Exatamente dois dias atrás, o que faria a seguir estava longe de qualquer possibilidade, independentemente do resultado, não considerei em momento alguma tamanha aproximação e havia diversos motivos para isso. Motivos que foram capazes de ferir o sensato, não naquele instante, então…, girei a maçaneta e as principais penalidades que me mantiveram relutante desapareceram. Pisei em falso na soleira, respirei descompassado, frio, receoso. Dei um passo e outro, mirei a pequena cama, acima os equipamentos e recursos que o novo hospital oferecia.O hospital Sírio-libanês oferecia ao garoto um aposento confortável e alta tecnologia, a transferência feita no dia anterior moveu uma equipe preparada para qualquer imprevisto que ocorresse no percurso, mesmo inconsciente o garoto sobrevoou São Paulo ao lado da mãe para os cuidados do Dr. Lucas Almeida, um senhor de sessenta e cinco anos, fei&c
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138- David Queen
Eu… não soube onde colocar as mãos, me senti deslocado ebombardeado por um garoto de seis anos. Como ele chegou àquela conclusão? Provavelmente, Eduarda revelou em algum momento.— Acho que o nosso tratamento o trouxe de volta em menos de 24 horas, isso é ótimo. Como se sente, Enzo?O médico, disposto a nos salvar daquela situação inusitada, colocou a mão na cintura com a expressão engraçada.— Bem, eu acho. — Voltou para mim. — Ele é meu pai, não é, mamãe?— Filho…O médico flexionou os joelhos para ficar na altura do garoto e perguntou:— Por que você acha que David é o seu pai?O pequeno crispou os lábios, corpo colado à cama, expressão de que sabia muito mais do que imaginávamos.— Minha mãe disse u
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139- Aurora Baker
— Ela está internada, Melissa.— Meu Deus, Aurora!Não conseguia sequer parar de tremer no tempo em que fazia a mala, não havia um plano ou uma escolha quando fechasse o zíper, mas de algum jeito retornaria ao Brasil. Peguei um conjunto de cabides e os joguei no pouco espaço, peguei alguns objetos na mesa de cabeceira que caíram no chão de tanto que eu tremia.— Caralho! — xinguei e Melissa veio ao meu socorro, só que as lágrimas já haviam me paralisado. — Um princípio de enfarto, Mel. A fortaleza Ana teve um princípio de enfarto e eu não estava lá! Quase perco a minha mãe. — Deixei-me cair sobre seus braços, o choro abafado no seu peito. — Mel, será que ela ficou sabendo de tudo e por isso…— Não, Aurora! — Ela me calou e senti a ausência de Ruben. Ele era um caval
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