Ele pensava que, enquanto ela estivesse por perto, isso bastava. Por isso, Emory logo sorriu e disse: — Não tem problema. Na verdade, estar com vocês já me deixa muito feliz, de verdade. Zara arqueou levemente as sobrancelhas, mas não respondeu. — E você não precisa se forçar a nada. — Continuou Emory. — Podemos ir com calma. Podemos ser só amigos, não tem problema algum. Zara o encarou por alguns instantes antes de, finalmente, acenar com a cabeça em concordância. Emory não conseguiu evitar e, num gesto espontâneo, passou a mão pelos cabelos dela. Depois, sorrindo, disse: — Então, vou para o meu quarto agora. — Certo. Descanse cedo. — Respondeu Zara, também sorrindo, antes de fechar a porta do quarto. Emory deu alguns passos pelo corredor, mas, de repente, teve uma estranha sensação. Ele parou, franziu os olhos e lentamente virou a cabeça. Na outra extremidade do corredor, uma porta estava aberta. Orson estava parado ali, sem expressão, observando-o. Havia um cigar
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