Fiquei um bom tempo no banheiro chorando e pensando em como eu fui burra de acabar com a minha vida, quer dizer... Eu só tenho 19 anos, tenho dois filhos e só tenho o ensino médio, não tenho uma profissão, não sei cozinhar, nem habilitação tenho, como vou conseguir sozinha? Lavo o rosto e decido viver um dia de cada vez, hoje eu curtiria meus filhos e depois penso no amanhã. Nosso dia foi mimando a Lua, colocamos nosso colchão na sala, colocamos o filme dela preferido e assistimos nos enchendo de muita pipoca, chocolate e refrigerante. Lua ria, comentava sobre o filme, tacava pipoca no pai que ria lindamente e fazia cócegas nela, lua gargalhava de felicidade e eu com um choro travado na garganta sabendo que essa seria a última vez da nossa família assim, sorria escondendo tal sentimento. Sheik me olha, dou um sorriso forçado pra ele, mas ele me conhece muito bem, sabe a força que estou fazendo para não desabar. — Socorro mamãe... Lua gritava rindo das cócegas que o pai ainda
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