No jantar, Mary e Asta se vestiram mais simples para não constrangerem seus convidados, afinal iriam ser padrinhos de Malu. E Asta ficou muito feliz, pois já amava a pequena bebê. Quando deixaram seus rebentos, eles dormiam junto com Malu serenamente, agora com uma fisionomia mais relaxada e descansada. As babás trocaram o turno depois que deram a papinha aos pequenos, que comeram com um apetite invejável, e as que assumiram o turno receberão instruções de Mary para avisá-la caso aconteça alguma coisa com seus pequenos e com sua afilhada Malu. No jantar, Olivia estava belíssima com um vestido verde escuro da cor de seus olhos, todo bordado com uma riqueza de detalhes muito bonito. E Timas estava com a farda oficial de festa, como se vestiam todos os oficiais e soldados convidados. A comida estava impecável, acho que o mordomo estava compensando sua gafe com a alimentação dos criados. Dançaram e se divertiram, e Asta agradeceu solenemente a Timas e Olivia por terem convidado a ele e su

Asta foi visitar a obra da estrada e ficou impressionado com o sistema de captação de água potável que Timas projetou, fazendo com que o reservatório do vilarejo nunca faltasse água e todos ficassem bem abastecidos. O castelo tinha sua própria fonte de abastecimento que saía exatamente do topo do morro onde Asta o construiu. Mas o vilarejo, sua fonte estava ficando escassa devido ao consumo e precisava de mais volume de água para dar conta do abastecimento e agora, com a construção de novas casas, estava mais fraco ainda. Mas Asta não teve a ideia do reservatório que Timas apresentou no projeto, sendo controlado o volume do abastecimento, com uma válvula que ele mandou os ferreiros construírem. As válvulas parecidas com as que ficavam no reservatório de água dos navios, mas muito mais eficiente, e a forma que colocou o cano com uma tela fina em sua extremidade faria com que o cano não entupisse e a água entrasse com constância, indo para o reservatório. Agora era resolver o outro prob

Asta olhava da janela do castelo o movimento abaixo na praça do vilarejo e refletia o entardecer e seus convidados como formigas de um lado para o outro. Da altura que estava, não conseguia visualizar quem era quem, mas todos estavam muito felizes. A paisagem da ilha era espetacular. Seus rebentos brincavam com os avós e até mesmo tio Tulio deu uma pausa de suas pesquisas para brincar com os pequenos. As mulheres saíram mais cedo para ir à praça e Mary estava em seu ateliê pintando. Refletia em como era feliz nos últimos meses e agradecia à Deusa da Lua pela companheira que lhe deu de presente. Pelos rebentos que lhe concedeu, e pela família e amigos que tinha. Sorriu desejoso que a noite caísse. Asta e Mary há meses vinham brincando um com o outro, testando todas as posições do Kamasutra. Estavam na página 250, logo o livro terminaria. Será que Mary inventaria alguma coisa? Ele estava curioso para saber. Ela era bem criativa embaixo dos lençóis e, pensando bem, até neste quesito agrad

No outro dia, a primavera estava ainda mais florida e os perfumes das flores sempre embriagavam e envolviam com carinho Mary, que sempre amou esta época do ano e na ilha todas as flores que ainda não conhecia pareciam ter um perfume mais delicioso ainda. Mary caminhava lentamente, parando em todas as flores para sentir seu aroma maravilhoso. Seus rebendos estavam debaixo de uma árvore frondosa e a brisa fresca acariciava seus cabelinhos que se movimentavam de um lado para outro. Brincava com Tripto, as babás e seus avós, além de Luna Anna Bela E o Rei Adolfo, que não desperdiçava tempo ficando perto de seus rebentos o máximo de tempo que eles conseguiam. Afinal, em breve voltaria à Inglaterra. Seu Tato disse que iria a Gales, mas continuaria despachando da ilha. O Rei Adolfo achou interessante a forma como o Rei Ibraim governava seu país estando longe. E disse que iria ver junto com a inteligência se era possível se ausentar por um período curto. Curtir os netos estava sendo uma delíci

Asta e Mary caminhavam de mãos dadas pela floresta sem pressa para chegar ao palácio. Alcançaram a estrada que levava ao vilarejo e pegariam a estrada que os levaria de volta ao palácio. Não tinham percebido que tinham andado tanto, somente na volta, onde a paisagem era conhecida, perceberam que andaram bastante. Mas o refúgio que encontraram tinha água natural e Asta explorou um pouco e descobriu a nascente que formava a cachoeira bem no início da montanha na qual construiu o palácio e ficou fascinado. Era uma parte que não explorou, mas era belíssimo. Seus pequenos iriam adorar ir à cachoeira se refrescar, e os convidados também. Comentou com Mary, que concordou sorrindo. ___Quando acharmos o que viemos buscar. Poderemos voltar ao Condado Chancellor e vir à Ilha passar férias será uma aventura para nossos pequenos. Mary comentou. ___É verdade, e papai está falando em aposentadoria e passar o reinado para nossa responsabilidade, e eu pedi que ele esperasse nossos rebentos crescer