Não adiantava dizer mais nada naquele momento.Clara levantou a mão com ar arrogante.— Me ajuda a levantar.— Você não disse que não queria minha ajuda? — Isabela respondeu.— Agora eu quero. — Ela ergueu o queixo, cheia de orgulho.Isabela a encarou por alguns segundos antes de estender a mão.Sandro entrou pela porta, prestes a seguir para a sala ao lado, mas parou ao ver Isabela e Clara.Isabela também o viu, mas ela simplesmente o ignorou.Clara, por outro lado, parou de andar. Ficou olhando fixamente para o homem parado ali, não muito longe.Fazia tempo que não o via.Como ele podia simplesmente aparecer assim, do nada?Devia ser coisa da cabeça dela.Ela esfregou os olhos, mas a imagem não sumiu. Ele continuava lá.Soltou o braço de Isabela e caminhou até ele.Clara parou bem na frente de Sandro, ergueu a mão e deu uma cutucada no peito dele com o dedo.Sentiu o toque. Não era alucinação, era ele mesmo.Mas Sandro nem olhou para Clara. Fingiu que ela era invisível. O olhar dele
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