Quando Sandro viu Isabela, o olhar dele se iluminou na hora. Mas, assim que notou Jorge ao lado dela, seus olhos perderam o brilho.Ele fechou a mão ao lado do corpo, com força.Fabiano lançou um olhar para Sandro e, apressado, sorriu para Isabela:— A Vivi está lá dentro, no quarto. Vai lá ver ela.Isabela assentiu levemente com a cabeça. Estendeu a mão e segurou a de Jorge, passando por Sandro sem parar.De repente, Sandro a chamou:— Espera um pouco.Ele se adiantou e ficou na frente dela, bloqueando o caminho:— Aquela coisa que eu te entreguei ontem... Você viu?— Não.Quem respondeu foi Jorge.Sandro estreitou os olhos:— Que direito você tem de responder por ela?!— Eu...— Ele é meu marido. E aí, você acha que ele tem direito ou não? — Isabela lançou um olhar afiado para Sandro. — Não venha mais me importunar com essas coisas sem sentido.Dito isso, ela puxou Jorge e seguiu em frente.Jorge ficou todo satisfeito com o "meu marido" que ela tinha acabado de dizer.Um sorrisinho a

— Tá bom. — Isabela assentiu.No estacionamento.Quando Sandro ia entrar no carro para ir embora, Jorge apareceu.Quem viu primeiro foi Gabriel.Ele levantou o queixo na direção de Jorge, dizendo:— Olha lá, é ele, mano.Sandro acompanhou o olhar.— O que ele quer aqui? — Gabriel perguntou, confuso.Sandro esboçou um leve sorriso de canto, abriu a porta do carro e desceu.Gabriel já ia sair do carro, mas Sandro resmungou baixo:— Fique aí dentro.Gabriel recolheu a mão da porta do carro. Ele arqueou uma sobrancelha e pensou consigo mesmo: "Por que está descarregando em mim?"Mas, pelo menos, o show ia começar naquele momento.Jorge tinha saído de propósito com uma desculpa qualquer, ele não tinha nenhum compromisso real.Se tivesse, seria para resolver assuntos com Sandro.— Não incomode ela, não apareça com presentes sem sentido, ela não vai olhar...— Haha, se eu for ou não, é problema meu. — Sandro cortou rápido. — Eu e minha...— Ex-mulher. — Jorge corrigiu. — Ela é sua ex-mulher.

— Isa, eu...— Não me chame assim, você não tem direito. — Isabela falou, puxando a mão de Jorge. — Vamos embora.— Tá bom. — Jorge respondeu tranquilo.Quando passaram perto de Fabiano, Isabela falou com ele:— Diga para a Vivi que eu vou sair antes, depois eu volto para ver ela.Fabiano olhou para ela e depois para Jorge, ao lado dela:— Vocês realmente casaram?— Sim, casamos. — A voz da Isabela não foi alta nem baixa, mas clara o bastante para todo mundo ouvir.Fabiano ficou meio irritado, coçando a cabeça:— Beleza, eu vou contar para a Vivi.Ele lançou um olhar para Sandro, que estava com o rosto branco feito papel.Gabriel também ficou chocado.Se o certificado de casamento podia ser falso, naquele momento, com as palavras da Isabela, não tinha mais dúvidas: era verdadeiro.Por um momento, o estacionamento ficou em silêncio, só se ouvia o leve som da porta do carro sendo aberta pelo Jorge para Isabela.O carro começou a andar devagar, passando por eles, e Jorge lançou um olhar g

Jorge a beijou com ternura por todo o corpo.No calor do momento, ele sussurrou muitas palavras apaixonadas em seu ouvido.Isabela ficou totalmente entregue a ele, seguindo seu ritmo como se estivesse nas nuvens, seu corpo e mente eram acariciados com delicadeza. Aquele conforto profundo, que parecia penetrar até os ossos, fez com que ela soltasse gemidos baixos.Na manhã seguinte, Isabela estava animada, parecia uma flor recém-regada, radiante e vibrante.Jorge assumiu o papel de "dono da casa" e preparou o café da manhã para ela. Depois de comer, ela foi trabalhar.Antes de sair, Jorge insistiu em um beijo. Isabela deu um beijo rápido nele, um beijo de despedida, e conseguiu sair de casa sem problemas.Aquela paz durou uma semana inteira.Durante aqueles dias, Isabela e Jorge viveram um relacionamento doce e intenso, como mel e óleo, inseparáveis e apaixonados.Mas Jorge não era realmente um "dono da casa". A empresa tinha um assunto importante para ele resolver e ele precisou viajar

Leonardo usou a tática da provocação de propósito.Clara, que já estava de cabeça quente, caiu direitinho.— E agora? Já fiz ela ir embora com raiva.— Se você quiser, posso te ajudar a trazer ela de volta... Com um truque. — Sugeriu Leonardo.— Um truque? — Clara olhou para ele, confusa.— É, truque mesmo. Com essa sua atitude, por que ela voltaria só para te agradar? — E, para falar a verdade, Leonardo tinha razão.Clara, mesmo contrariada, acabou achando que fazia sentido. Pensou que podia tentar conviver com Isabela. Se ela fosse realmente uma mulher ruim, teria argumentos para dizer aquilo para o seu irmão. Mas se não fosse, então talvez desse para aceitar ela como cunhada.Ela não queria brigar com o irmão por causa daquilo.— Então vai lá, engane ela com o seu truque. — Disse Clara, por fim, respirando fundo.Leonardo sorriu, satisfeito.— Você tem que ser esperta. Ela é advogada, não é boba. Observe de longe, sem bater de frente.Ele falava como se estivesse do lado da Clara, m