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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: VICTOR CROWLEY Dizer que estou nas nuvens seria um eufemismo filho da mãe. Estou sonhando e não quero acordar tão cedo, ter Ellen todas as noites embaixo de mim gemendo meu nome enquanto meu pau vai fundo na sua buceta maravilhosa é sem palavras.Minha moranguinhos é incrível, tão perfeita para mim. Obrigado Deusa da Lua!Sorrio ao lembrar de tudo que fazemos naquele quarto, ela disse ontem que nossa casa em Moonwalker está sendo construída ao lado da casa da matilha, claro que não poderia ser longe querendo ou não Ellen é uma loba Alfa e tem suas obrigações com a matilha, com o orfanato que ela administra e com suas aulas e aprendizado para ser uma Encantada, ela disse que assim que aquele estúpido resultado do teste de dna sair, terei meu lugar na guarda da matilha, talvez não seja de tudo tão ruim, mudarei algumas coisas, ajudarei o local a ser mais seguro, o único lugar em todo reino do norte onde tem mais incidência de ataques de rogues, acho que eles sabem do poder que aqu
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT Estava em uma linda colina rodeada por flores silvestres, o dia estava claro e limpo, o sol estava quente e reconfortante, o vento batia em meus cabelos fazendo balançar para trás, a sensação de felicidade e alegria me dominava, sorri e comecei a correr, girei meu corpo tal qual era minha felicidade, comecei a rir, somente pela felicidade que aquele momento me abraçava.Corri novamente, era incrível onde estava e minha felicidade era plena até que, as nuvens escuras cheia de tempestade me alcançou, raios, ventos, a dor sinistra de um dia tempestuoso e conflitante, o pânico, a sensação de dor no coração, parei de correr bem no momento em que estava na beira de um precipício, assustada dei dois passos para trás, mas o que me chamou atenção foi o que vi no fundo bem embaixo, era o reino do norte que se estendia até o longo de um rio, já vi esse rio, era o Eufinger, ficava entre os reinos, suas águas claras e límpidas agora era um mar de sangue e corpos, não havia mai
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT — El querida! Ouvi uma voz suave me chamando, abri meus olhos e sorri ao ver quem era.— Vovó... Corri até ela e a abracei, seu cheiro de flores do campo me trouxe paz no momento em que cheguei ao seu lado.— Oh minha querida senti saudades, como estão todos, sua mãe?— Estamos bem, Maeve terá bebê em breve.— Oh sim, um Alfa importante.— Sim.Olhei para o lado e vi Abigail se aproximando.— Abi...— Ellen minha querida Encantada.Sai do abraço da vovó e a abracei, sabia onde estava, em um plano chamado véu, não era no céu e nem na terra e se fui chamada aqui pelas Encantadas é porque algo muito sério está acontecendo.— Porquê me chamaram?— El querida, tivemos permissão novamente para falar com você, dessa vez não será uma aula ou aprendizado, espero que guarde o que lhe direi e quando retornar tome cuidado.Sua voz já não era mais suave e calma, trazia uma certa urgência.— Vovó, o que está acontecendo?Ela me olhou e uma cadeira como sempre apareceu, sentei e
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT — Nossa dormi as quatro horas de viagem? Perguntei espantada.— Sim. Victor coçou a cabeça, ele ficou envergonhado achando que foi pelo fato de ter me mantido acordada a noite quase toda, sorri e dei um beijo em sua bochecha quente.— Não dormi por esse fato amor, tive um encontro com minha avô e uma das Encantadas no plano astral.Ele me olhou com as sobrancelhas franzidas.— Como assim?— Assim que entrei no carro, senti o cheiro da minha avó Flora a mãe da minha mãe, sabia que era um chamado ao véu, já estive lá algumas vezes e sei como funciona, tanto eu como mamãe já fomos lá para aprendizado sobre as Encantadas, sobre como aprender a usar alguns poderes, lá é um lugar entre o linear do céu e a terra, um espaço astral onde com permissão celeste podemos falar com entes que já desencarnaram assim como minha avó.Falei e ele murmurou algumas palavras desconexas enquanto eu ria de sua atuação engraçada.— Lá você não está em perigo está?Sorri.— Não amor, não es
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT A música ecoava suave pelas paredes douradas do Grande Salão, uma melodia etérea tocada por instrumentos de prata e vozes encantadas. Luzes mágicas flutuavam no ar, lançando reflexos dourados nas centenas de máscaras cintilantes que cobriam os rostos dos convidados. O baile era uma celebração pela vitória — ou assim eles queriam acreditar.Mas eu sabia melhor.A vitória fora incompleta. O Tecelão das Sombras não desaparecia tão facilmente. Ele era um mestre da sobrevivência, da dissimulação. Sentia isso na minha pele, como uma coceira incômoda que não podia ser ignorada.Atravessei o salão, o vestido de seda azul deslizando atrás de mim, a máscara prateada escondendo metade do meu rosto. Mesmo assim, era impossível me misturar completamente. Os olhos — azuis, brilhantes, carregados da herança encantada — me denunciavam. Eu sentia olhares em minha direção. Respeito, curiosidade... e medo.Victor, de pé perto da entrada principal, me lançou um olhar atento. Ele tamb
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV:ELLEN BENEDITT Rolei para o lado instintivamente, e um chicote de sombra rasgou o ar onde eu estivera. Ele nos esperava. Queria nos separar.— Cuidado! gritei para Victor.Sem perder tempo, murmurei outra palavra de poder. Minhas mãos se iluminaram, e uma corrente de vento cortante explodiu na direção da figura.O manto se rasgou.O que vi me fez congelar.A forma humana que o Tecelão usava era de um jovem — belo, quase angelical — mas seus olhos... aqueles olhos eram fendas de trevas líquidas. Não havia bondade, nem redenção ali. Só fome e maldade antiga.Ele sorriu.E o mundo tremeu.A parede ao nosso redor estremeceu, pedras caindo, o chão rachando sob nossos pés.Ele estava tentando desabar o túnel.— Rápido! Victor agarrou meu braço e me puxou para trás. Corremos, saltando sobre pedras soltas, escapando por pouco de uma laje que caiu esmagadora.Do outro lado da passagem, vimos o Tecelão sumir por uma fenda estreita, rindo — uma risada seca, sem vida.Parei, arfando, o peito
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: VICTOR CROWLEY Sempre confiei nos meus instintos.Eles me mantiveram vivo em campos de batalha, em florestas amaldiçoadas, nos corredores traiçoeiros da corte real.Mas naquela noite... naquela maldita noite... eu ignorei o que sentia.E pagamos o preço.Samal era um dos meus homens mais antigos. Um lobo de sangue puro, criado nas montanhas geladas do norte, endurecido pela vida e forjado pela guerra. Lutamos lado a lado em batalhas que poucos ousavam sequer lembrar. Eu conhecia seus modos, seu cheiro, o peso do seu olhar.Ou achava que conhecia.Agora, olhando para o amuleto partido em sua cela — o mesmo que todos nós carregávamos para proteção contra encantamentos — eu soube.O verdadeiro Samal havia caído meses atrás.E ninguém, nem mesmo eu, percebera.O conselho da guarda estava reunido, rostos sombrios sob as tochas tremeluzentes. Ellen estava ali também, pálida e furiosa, seu poder azul ainda vibrando sob a pele como relâmpagos contidos.— Ele usou Samal como uma porta,
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT O Refúgio das Encantadas respirava.Eu podia sentir.Cada pedra, cada grão de poeira, cada eco antigo parecia reconhecer meu sangue, meu nome, minha alma.Era como voltar para um lar que eu nunca vira, mas que sempre vivera dentro de mim.Atravessar aqueles corredores cobertos de musgo e luz azulada era como ser acolhida por mãos invisíveis — suaves, fortes, eternas.Meu coração batia pesado no peito, não de medo, mas de uma reverência que beirava a adoração.E atrás de mim, como sempre, Victor.Meu companheiro.Meu porto seguro.Olhei brevemente por cima do ombro e encontrei seu olhar.Ele me observava de um jeito que fazia minha pele formigar — não com desejo carnal, embora eu soubesse que ele me desejava, mas com algo ainda mais raro.Admiração.Orgulho.Amor.Um amor que não pedia nada em troca. Que apenas existia, silencioso e imenso.Meu peito apertou de emoção.Saber que Victor via quem eu era — toda a luz, toda a escuridão, toda a tempestade dentro de mim
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT A viagem de volta a Ralpysen foi mais silenciosa do que eu gostaria.A comitiva real, que antes falava com a leveza dos dias de paz, agora caminhava com a tensão de um exército prestes a enfrentar uma batalha que não escolhera. O medo do Tecelão das Sombras ainda pairava sobre nós como uma nuvem escura, e a jovem princesa Sofia, com sua vulnerabilidade a flor da pele, estava cada vez mais protegida, mas também cada vez mais consciente da responsabilidade que carregava.As estradas estavam calmas, mas minha mente estava distante, voltando a cada instante ao Refúgio das Encantadas, onde o vento ainda sussurrava palavras que não consegui interpretar completamente.O que eu sabia era que o Tecelão não desistiria. Ele voltaria. E em breve, eu teria que enfrentar a verdade sobre meu próprio poder e o legado de minha linhagem.Ao chegarmos a Ralpysen, o som das portas de prata se abrindo para o palácio foi a única coisa que me trouxe de volta à realidade.O rei Mayson no
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FASE 2-UMA ÔMEGA PARA OS ALFAS
POV: ELLEN BENEDITT Os Alfas Rael e Ravi, meus irmãos, estavam mais próximos de mim. Mesmo sendo idênticos em aparência, cada um possuía um brilho próprio. Rael, com seu sorriso fácil e energia impetuosa, contrastava com Ravi, que sempre fora mais sério, mas igualmente protetor.E, finalmente, meus avós, Caius e Amall, estavam presentes. Caius, com seu semblante grave e olhar perspicaz, sempre foi o guardião da tradição, o que mantinha os antigos rituais vivos. Amall, minha avó, uma loba branca lunar, exalava uma aura de tranquilidade e poder. Seus olhos, como a lua cheia em uma noite clara, eram capazes de enxergar mais longe do que qualquer ser humano poderia compreender.— Você chegou, minha neta, disse Amall, sua voz suave como o vento nas montanhas. — O momento que tanto aguardamos.Eu me aproximei, sentindo a energia ancestral da matilha pulsar em meus ossos. Mas ainda havia algo que eu precisava entender, uma pergunta não respondida.— Eu vim porque preciso saber, avó, falei,
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