Seus olhos, profundos e escuros como a noite, se fixaram nela, e sua expressão se tornou gradualmente sombria e intensa.Dalila, percebendo que ele não reagia, começou a chorar, se sentindo angustiada:— Ah... Álvaro, por favor, me ajude, estou ferida. Minha cabeça dói muito...Álvaro, com o rosto contorcido de preocupação, desviou o olhar, o fixando na parede, e falou com uma voz rouca e baixa:— Primeiro, se vista, depois veremos isso.Dalila respondeu, com a voz trêmula:— Mas minha cabeça dói tanto, acho que estou sangrando...Álvaro se virou abruptamente e a encarou. De fato, havia um pequeno corte na cabeça de Dalila, de onde o sangue escorria até sua palma.Com um olhar de pavor, ele rapidamente se aproximou, deixando de lado qualquer receio relacionado às diferenças de gênero, e a levantou no colo, sem hesitar.Dalila se agarrou firmemente ao pescoço dele, e ao sair da banheira, uma grande quantidade de água espirrou, encharcando o terno de Álvaro.Ele colocou uma toalha gran
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