De fato, ela sempre brigava comigo, querendo me superar, mas acabava se atolando mais ainda.Apesar disso ser consequência das próprias ações dela, ela não se culpava, só me culpava.Eu exatamente pretendo usar o ódio que ela tem por mim.Até na hora de eu ir embora, ela nem me olhou, mas eu chamei ela.Lídia veio, falou com emoção: — Carolina, eu não te atendo.Essa mulher ainda tem seu orgulho,recusando ganhar esse dinheiro.— Eu quero um cartão VIP anual do vosso bar, se você não me atender, chama outra pessoa. — Usei minha influência pra pressionar ela.Se a Lídia conseguir vender um cartão VIP anual, a comissão dela será de vinte e cinco por cento do valor do cartão.Se eu colocar trezentos mil, essa comissão é igual a dois meses de salário dela.— Carolina, você tem dinheiro, mas não precisa se exibir, — Lídia ainda falava firme.Eu dei risada. — E se eu quiser me exibir? Se você tivesse dinheiro, também poderia se exibir.Ela se virou e foi embora, depois voltou — Você não é ric
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