Acenou com a mão, sinalizando para o gerente sair primeiro. — Sr. Ademir, Sra. Barbosa, vocês podem conversar entre vocês. — O gerente, com sensatez, se retirou. Ademir ergueu o queixo e perguntou: — Além da Patrícia, você tem outros bons amigos? Eu me lembro, tem um amigo que não é da mesma clínica, mas trabalha no mesmo hospital, não é? Karina ficou em silêncio por um momento, então se deu conta, mas não acreditou muito no que estava ouvindo: — Você está tentando arranjar uma madrinha para mim? — Não deveria? — Ademir ergueu as sobrancelhas e falou. — Primeiro, você confirma a quantidade de madrinhas, e quanto aos padrinhos, eu posso cuidar... Antes que ele terminasse de falar, Karina riu. Negou com a cabeça e disse: — Eu já falei antes, não tenho madrinhas, não preciso delas. Para que precisaria de uma madrinha? A personalidade de Patrícia, se viesse, só iria fazer cair lágrimas. Ademir a observava, com a testa ligeiramente franzida. Na última vez, ela admi
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