Cidade Z, oito horas da noite, Vallery olhava para os aviões partindo cada qual com o seu destino, mas ela não tinha destino, ela não tinha quem a buscaria no aeroporto e sorriria ao ver ela, ela suspirou pesadamente ao olhar a passagem na sua mão, destino Sicília, mas ela não embarcou no avião, algo a fez tremer de medo e pânico ainda no saguão do aeroporto.Laura havia sido enigmática e caridosa, ajudou tanto, vendeu seu carro, arrumou uma forma de tirar ela do hospital e que sumissem com seu prontuário médico, Laura a assustou e ao mesmo tempo a ajudou e deu carinho e amor, ela não queria de maneira nenhuma ser ingrata com Laura, mas ela, ou melhor algo dentro dela estava gritando para não entrar no avião.Vallery sentiu e chorou, ela não podia ir para casa, seria o primeiro lugar que Andrew iria procurar por ela quando pegasse os papéis de sua demissão, ela não poderia chegar e falar para eles que estava grávida, ela não poderia envergonhar seus ensinamentos, ela seria ridiculari

— Vamos Bruno... Ele disse entrando, não poderia ser ela, Vallery sumiu no mundo, nem Mouse a achou, sua última imagem foi aqui no aeroporto e depois disso não se tem mais nada de Vallery.Ele olhou para as criança que sentava em seu colo com sono.— Venha, dorme um pouco no colo do papai.Dominique se aconchegou no colo do pai.— Você mima demais, vai ficar meloso.Amada fala pegando seu telefone.— Claro, se não fosse eu ele ficaria jogado o dia todo.— And, eu já te disse que preciso trabalhar, que enfrentei depressão pós parto, e você sabe que contribuiu para isso...Andrew se calou, ele na queria brigar na frente do seu filho, ele nunca viu seus pais brigarem e fazer isso na frente de uma criança ele achava que teria traumas para ele.Ele olhou novamente e sorriu, Dominique Stuart tem quatro anos, é um garoto esperto, inteligente e muito parecido com o pai de Andrew, isso ontoca todos os dias tão profundamente, depois do seu nascimento Andrew parou de ir atrás de Vallery, ficou s

Ele esteve lá quando os gêmeos nasceram e queria muito ser o avô deles, mas Vallery já tinha um pai, ele não podia simplesmente adotar ela como filha, então uma noite em que ele estava a base de morfina sonhou com um anjo, esse anjo o chamava e dizia que ele tinha que ajudar Vallery, ele a chamou assim que recobrou as suas forças." Menina Fox, eu irei partir em breve e preciso te deixar segura nessa vida, não posso ser seu pai no papel, mas quero ser seu marido...Vallery se opôs, brigou, ficou com raiva." Escute minha filha, tenho muitos inimigos nessa vida e nenhuma família, , o meu dinheiro vai para instituições de caridade, tudo aquilo que batalhei tanto e perdi tanto, irá ficar pelo vento, mas... Eu amo essas crianças como os meus netos, amo você como se fosse minha filha, com meu nome e sobrenome você terá o mundo e a proteção que necessita...Vallery chorava tanto, achava que ele estava louco, ela já havia perdido o pai, e iria perder o seu amigo, Neal a ajudou a pensar, ele

— Papai, fica em casa, vamos brincar... Dominique disse para Andrew quando ele se levantou para sair.— Hoje não amigão, papai tem que trabalhar, sua mãe vai ajudar as tias Carmel e Jéssica a brincarem com você, peça a ela qualquer coisa, que tal o parquinho que tem lá no quintal, chame algum amiguinho, eu preciso ir, agora vem me dê um abraço forte.Sorrindo com o modo carinhoso que o pai falava, Dominique se levantou e o abraçou apertado.— Eu te amo papai... Essas palavras eram tão doces e reconfortantes, ainda mais vindo de uma criança pura.— Eu também te amo amigão...Andrew sai e foi até seu escritório, Tavares já o esperava.— Bom dia presidente Stuart...Era sábado, dez da manhã, Andrew nunca saia de folga, sempre trabalhado dia e noite.— Já marcou com o assistente da senhora M.Tavares tremeu, sua cabeça estava a um ponto de ser arrancada do seu pescoço.— De....Des....desculpa senhor, mas Neal disse que por enquanto as reuniões presenciais estavam suspensas, ele disse que

— Presidente M, a reunião com Estephan está marcada para hoje no hotel Chanton, salão um.A voz de Neal faz Linda olhar para ele na porta de seu escritório.— Obrigada Neal, avise Paul para me esperar no horário, ah e outra coisa já falou com sua filha sobre o emprego.Neal ajustou os óculos e olhou para a mulher sentada na cadeira em seu escritório na sua casa.— Ainda não senhora, tenho que ir lá, mas ainda estou relutante em fazer isso.Linda sorriu e olhou para seu gentil amigo.— Pare tudo e vai falar com ela, diga tudo que guardou em seu coração, ela é sua filha e vai te perdoar por tudo.Neal arruma o óculos novamente em sinal de constrangimento e nervosismo.— Tenho medo senhora... Linda olhou para ele e se levantou e foi até ele deu um abraço em seu amigo e sorriu gentilmente.— Eu imagino Neal, mas veja bem, todos cometemos erros quando somos novos, você a abandonou e foi trabalhar para o Álvaro, mas nunca deixou que nada faltasse a sua filha em questões financeira e ela sab