Embora estivesse irritada, ela ainda precisava considerar o quadro geral. Ainda que os assassinos não conseguissem escalar até eles, não se podia garantir que não tentassem arrombar a fechadura durante a noite.Além disso, ela realmente não queria preocupar Eduardo.Afinal, ele teria de dirigir durante o dia.A princípio, ela havia se oferecido para alternar a direção com ele, mas Eduardo não concordou.Eduardo explicou que, como havia assassinos os perseguindo, e que as habilidades de condução dela não eram tão boas quanto as dele, ele temia que, se fossem atacados, ela não teria capacidade de escapar.Maria refletiu sobre isso e concordou, decidindo não insistir mais.Eduardo ainda estava acordado, encostado na cabeceira da cama, mexendo no celular.A luz amarela e suave do abajur iluminava o quarto, conferindo a ela uma atmosfera preguiçosa e relaxada, diferente de sua usual postura séria e distante.Maria, segurando o cobertor, parou na porta por um momento, percebendo o silêncio
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