James estava pensando no que deveria fazer para ensinar uma lição aos Watson e fazê-los de exemplo. Ele queria mostrar a todos como era fácil para o Dragão Negro arruinar uma família, mesmo que tivesse renunciado. O general considerou que a ameaça de Zavier seria um bom motivo para agir, já que ela havia assustado muito sua esposa. A moça implorava em lágrimas: — Eu estava errada, senhor Watson. Por favor, me dê outra chance. — Zavier e Gavin queriam falar, mas a dor excruciante impedia que eles se comunicassem. Depois de James inserir agulhas de acupuntura em seus corpos, sentiram inúmeros formigamentos fisgando suas carnes. Naquele momento, o patriarca se lembrou da outra identidade do seu algoz, a de um médico genial. Dizia-se que as habilidades do Dragão Negro no campo da medicina eram incomparáveis. Como tal, suas aptidões médicas também serviriam para matar uma pessoa. As palavras de James deixaram Gavin assustado e o medo tomou conta de seu coração. Ele desejava implorar

James não sabia que Maximus e seus homens haviam sequestrado Thea e David, então ele foi até a mansão dos Watson em busca de pistas. No entanto, ao chegar lá, não encontrou ninguém. Após perguntar a algumas pessoas, descobriu que Zavier fora levado para o hospital e que Gavin o acompanhara. Então, o Dragão Negro decidiu ir até lá para encontrar o patriarca. Gavin caminhava fora da sala de cirurgia. Ao longe, no corredor, havia alguns guarda-costas de terno preto e óculos escuros. Como o patriarca sabia que James era forte, ele os trouxera para sua segurança, afinal, ele começara sua represália contra os Callahan e se preocupava com seu inimigo vindo atrás dele em resposta. Aqueles homens eram bons lutadores, capazes de derrubar vários homens em segundos. A porta da sala de cirurgia se abriu e um médico de meia-idade usando uma máscara saiu. Gavin se aproximou dele e perguntou: — Como ele está, doutor Whittaker? — O doutor tirou a máscara e suspirou: — Senhor Gavin, os ferime

No porão da mansão Osmanthus, Thea e David permaneciam amarrados e em cativeiro. Enquanto observava a jovem em seu vestido de cerimônia, Maximus sentiu uma forte atração por sua figura curvilínea e engoliu em seco. Ele já havia fixado seus olhos nela há algum tempo e agora via essa situação como uma oportunidade para se aproximar dela e, quem sabe, levá-la para a cama. Antes de toda aquela história se amontoar em confusão, Zavier havia atrapalhado a aproximação de Maximus. Para se tornar o rei do submundo criminoso em Cansington, o bandido se viu obrigado a suprimir seus desejos. No entanto, como a jovem Callahan e o herdeiro dos Watson se desentenderam, os pensamentos ressurgiram em sua mente. — Maximus, que bela mulher ela é! Sua pele sedosa é capaz de seduzir qualquer homem. Você está com sorte! Podemos nos divertir também, depois que você fizer isso? — Os homens olhavam para Thea com saliva escorrendo de suas bocas, mas Maximus deu um tapa no rosto de um deles e repreendeu:

Não era mais segredo que o Dragão Negro era o homem que protegia Thea. Também não era mais segredo que o poderoso militar provocara a ira de todos os figurões de Cansington. Espalhou-se a notícia de que muitas pessoas poderosas o queriam morto. No entanto, antes que pudessem agir, chegaram notícias de que o homem no campo de batalha, na Montanha do Trovão. No entanto, agora, Zavier estava dizendo que Thea era a esposa do Dragão Negro. — James, o marido dela, é o Dragão Negro? — Maximus tinha uma expressão de medo. — Meu Deus, homem! Leve-a para fora agora! — Zavier não podia esperar mais. — Peça a uma mulher para lavar Thea, ouviu? Não quero que nenhum outro homem a toque, ou sequer dê uma olhada em seu corpo antes de mim. — — É claro, senhor. — Maximus assentiu imediatamente. Ele não pensou muito mais sobre a pergunta que fez, entendendo que, na certa, Thea tivera algum tipo de relacionamento íntimo com o Dragão Negro. De certo, foi por isso que Zavier disse que ela era a esp

Mais cedo, Zavier teve os ossos dos joelhos e dos braços quebrados, então precisara passar por uma cirurgia de emergência para cuidar daquelas lesões. Antes que ele pudesse descansar e se recuperar, James o jogou do segundo andar, então mais ossos por todo o corpo foram quebrados e o rapaz sentia uma dor excruciante. Jazia, então, deitado em uma poça de sangue, imóvel, sentindo medo da morte. Com os dentes batendo, ele implorou com uma voz fraca: — Não me mate, James... Eu te imploro.... Me dê mais uma chance, só mais uma. Eu sou rico. Posso lhe dar dinheiro... — Era um medo que nunca experimentara com tanta intensidade e que o dominou. — Me salve, por favor, James... Hospital... — Zavier sabia que morreria se permanecesse ali. James olhou para Gavin e declarou: — Zavier é um idiota, reconheço, mas, por que você se juntou a esse teatrinho, Gavin? Você não viu o tamanho da merda em que se enfiaria? Achou que minha renúncia faria com que eu perdesse minhas habilidades? Ou pior!