Lara Ainda moro com meus pais. Acredita nisso? Pois é. Tenho 25 anos, curso superior , um emprego que amo… E antes que alguém venha dizer que “ah, mas morar com os pais é conforto, comida na mesa, roupa lavada” — deixa eu cortar logo essa ilusão: isso aqui é o próprio inferno com nome de família. Não pense que eu moro aqui de graça, não. Nada é de graça nessa casa, principalmente pra mim. Eu pago água, luz, internet, gás e ainda tenho que lidar com a minha mãe, dona Lauren — a comandante suprema das regras absurdas. Sabe qual é uma das regras mais ridículas que ela inventou? “Nada de homem dormindo em casa.” Parece justo, né? Igual pra todo mundo. Só que não é. Porque a minha irmã, Leila — a queridinha da mamãe — pode trazer o namorado quando quiser. E não só pode como traz. Quase todo fim de semana. E, claro, o quarto dele fica colado no meu. Isso mesmo, parede com parede, meus amigos. Resultado? Eu escuto tudo. Tudo mesmo. Eles acham que moram sozinhos, que estão num hotel
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