Aquela que sonhava

Pararam por alguns instantes para que Tony pudesse ir com Cora para o banco de trás, onde tinha mais espaço, e tentasse fazer o seu melhor para emendá-la com os poucos recursos que possuíam. Logo acima do tornozelo haviam três cortes profundos, além de algumas outras escoriações.

O sangue saía das feridas em pulsos, grosso e escuro, quase preto. Tony ficou zonzo com a visão daquilo, nunca tinha se deparado com uma mutilação como aquela e o cheiro não ajudava em nada com suas náuseas. Era uma mistura pungente de ferrugem e podridão, como o lixo da cozinha que ele costumava se esquecer de jogar fora e com o qual ele só conseguia lidar depois se estivesse protegido com luvas de borracha.

Miranda estava quieta, para variar, uma pequena bênç&at

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