Álex Oliviére - Uma herança de humildade

Álex Oliviére - Uma herança de humildadePT

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Última atualização: 2021-05-11
Abel Biasi  concluído
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16Capítulos
2.3Kleituras
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Resumo
Índice

Sinopse

Álex é um garoto com uma personalidade muio forte. Desde muito novo sempre teve que trabalhar e ajudar no sustento de sua família. Seu pai, Sebastião Olivier, era zelador no melhor colégio particular da região de sua cidade. Seus 4 filhos, Álex, Sofia, Fernanda e Afonso são bolsistas no colégio, onde Álex, por ser o mais velho, sempre sofreu severo bullying pelos garotos ricos do colégio. Álex não tinha como lutar de igual para igual com os garotos ricos. Todos eles eram extremamente zombadores, mas principalmente de Álex. Mas, algo estava para mudar na casa da família Oliviére depois de um misterioso telefonema no meio da madrugada.

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Capítulo 1

Cap. 1 - O telefonema ao meio da madrugada.

Álex acordou com o telefone tocando durante a madrugada na pequena casa da família Olivier. Levantou assustado e saiu do quarto onde dividia com mais um pequeno irmão de oito anos de idade, 10 anos mais novo que ele. Afonso era um daqueles moleques “endiabrados” e quando acordou, também com o barulho do telefone tocando, já foi logo perguntando “quem deveria ser o desavisado que ligaria a essas horas”.

Logo que foi para a sala, seu pai, Sebastião Olivier, atendia ao telefone com “cara” de sono. Sua mãe, Fátima, já estava de pé, com as duas filhas também a “tiracolo”. Sofia, a mais velha com 17 anos e Fernanda, a anterior a Afonso, que tinha 12, quase completando 13 anos.

- Alô! – disse o patriarca da família. – Quem fala? ... Sim, ele mesmo! Pois não! – ia dizendo, o pai, olhando para todos que gostariam de estar escutando também o que estava sendo falado ao telefone. – Sim, é meio tarde, mas de manhã eu estarei aí... Sim, até logo! Obrigado!

Sebastião desligou o telefone. Todos o olhavam.

- Não acredito nisso! – disse ele passando as mãos sobre o rosto sonolento, todo enrugado e meio “passado” com a notícia que acabara de receber, embora mantivesse completamente a calma, como era de seu costume.

- O que aconteceu Sebastião? – disse sua esposa se agasalhando em seu roupão de cor extremamente desbotada e velha.

- Meu Deus! – disse passando a mão sobre sua cabeça desprovida de cabelos. – Meu Tio... Sebastião... Está de cama e quer me ver! – disse calmo, porém com espanto em seu rosto.

- Nossa! – disse sua esposa – O Seu Tio Sebastião? Seu tio rico, que por causa dele seu pai colocou o mesmo nome em você?

- É, mas ele não é mais rico! Pelo menos foi assim que seu advogado disse agora ao telefone. – respondeu secamente.

- Que pena! – disse Álex. – Por um segundo minha vida mudou, mas voltou ao que era antes no segundo seguinte. – deu uma pausa. - Será que nossa família sempre vai ficar “nessa”? – disse asperamente e foi para seu quarto.

- Ei! Não fale assim garoto! Ele pode estar pobre agora, não deixando herança pra ninguém, mas ele é da família, se você escutasse o que eu digo, teria muitas boas qualidades! – disse seu pai.

- De boas ações eu já estou cheio! – disse ele parando ainda de costas ao meio do corredor que levava ao seu quarto. - Basta eu aguentar todas as provocações que sofro no colégio! Só por ser diferente! Ah! Esqueci! Eu não sou diferente! Eu sou pobre! – disse ele ainda se mantendo de costas e entrou em seu quarto.

- Este garoto deve ter problemas insuperáveis. – disse a irmã mais nova, Fernanda, que era uma falsa “patricinha”.

- Cala a boca Fernanda, já sofremos demais por você nem nos cumprimentar no colégio! – disse Sofia, a irmã mais velha, enquanto ia para o quarto continuando a discussão com sua irmã mais nova.

- Meus filhos! Pelo menos vocês têm um ótimo colégio que não conseguiríamos pagar se não fossem suas bolsas! – disse Fátima, a mãe de todos e a juíza que calmamente interferia nas brigas que certamente aconteciam naquela casa, pelo número e gênios dos filhos.

- Detesto ter que concordar com Álex, mas, ele está certo Fátima. – disse o Pai cabisbaixo indo sentar a uma poltrona. – Nossa família sofre de “má sorte”. Desde a época da fábrica que era de meu pai, junto com o Tio Sebastião. Nunca mais meu pai foi o mesmo desde que brigou com ele. É uma sina!

- Não fale assim Sebastião! Nós vivemos dignamente, você trabalha no melhor colégio desta cidade, conseguiu bolsas para todos os nossos filhos, sustenta a casa de forma completamente equilibrada. Não precisa se preocupar! – disse sentando-se no braço da poltrona em que seu marido estava.

- Sim, tem razão, mas uma coisa que aprendi na vida, é que, às vezes, as outras pessoas estão certas. E no caso, Álex está! – disse e olhou para o filho caçula. – Afonso, vá se deitar. Sua aula começa cedo amanhã. – terminou ele calmamente passando a sua mão ao rosto.

- Eu não gosto daquele colégio! Todos eles são um bando de esnobes e falsos! – disse e foi para o quarto, pisando alto como se “fizesse” bravo de hora para a outra, nem imaginando o que havia falado, simplesmente tendo copiado seu irmão mais velho que, vez ou outra, em discussões com seu pai, falava dessa maneira.

Afonso, por incrível que pareça e mais pela idade, era o xodó dos alunos de sua sala. Era o “piadista, divertido e arteiro” menino que levava todos os seus amigos para o “mau” caminho. Aprontava com os colegas, com professores e até com os alunos mais velhos que ele. Um “terror” e com certeza era o único que não se preocupava em ser pobre. Todos os outros alunos de sua idade o “idolatravam”, diferentemente de todos os outros ali naquela família e que frequentavam o mesmo colégio.

Álex, o mais velho, é de um “gênio forte”, assim como seu avô, como dizia Sebastião sem que ele estivesse por perto. Sebastião dizia isso às vezes até sorrindo, pois sempre admirava a força de seu pai, que havia passado para seu filho, embora fosse obstinado em fazer sempre de seu jeito. Álex usava um “bom” corte de cabelo o que incentivava outras pessoas a pensarem que poderia ser um delinquente juvenil, porém, muito inteligente sempre. Trabalhava para ajudar a pagar as suas próprias despesas.

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Thiago Gonçalves
Fraco e confuso. O "escritor" deve abandonar a carreira e plantar café.
2021-05-12 21:22:53
1
16 chapters
Cap. 1 - O telefonema ao meio da madrugada.
Cap. 2 - O Colégio
Cap. 3 - A viagem inesperada.
Cap. 4 - Surpresa inesperada.
Cap. 5 - O Testamento
Cap. 6 - De volta à rotina nada convencional
Cap. 7 - Uma nova vida
Cap. 8 - Uma rápida visita ao shopping
Cap. 9 - Um novo aluno
Cap 10 - O desafio aceito
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