O tempo é precioso. Literalmente. É o que mais ouço após sair da Sala de Reuniões do Conselho. Vislumbro o trono enquanto os Guardiões discutem algo. Franco, a fada, está um pouco afastado e às vezes me pego o olhando de relance.
É tão engraçado ter uma fada, é tão engraçado olhar para uma e saber que realmente existe. Agora sinto-me culpado por inúmeras vezes não acreditar na existência das fadas... o quanto de sangue delas eu tenho em minhas mãos e descrenças?
Nossa, agora entendo o Peter Pan, que sofreu muito quando a Sininho estava morrendo por não acreditarem nela.
– Não tenha medo de se aproximar. – Digo.
Me recordo de como eu tratava todos os funcionários que recebiam dinheiro da minha família, ou como eu tratava as pessoas que eu julgava inferiores ou ridículas em seus mo