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## Natália
**Dias depois...**
Hoje é aniversário da minha sogra. O restaurante está todo decorado, e no palco uma cantora talentosa canta uma música linda e emocionante.
Minha irmã está aqui, dando em cima do Gabriel na minha frente.
Eu já sabia que ela iria vir.
Estou preparada!
Peço licença e vou para o banheiro.
Finjo retocar a maquiagem. Verônica entra.
Ela espera uma mulher sair para, enfim, abrir a boca.
— Você viu como Gabriel olhava para meus seios?
Apalpa os seios de forma sedutora.
— Você é a cópia, eu sou a original, Natália. Logo meu homem vai te dar um chute tão grande que vai parar no lugar que merece: o lixo.
Sorrio.
Isso, maninha, continua...
— Você não ama o Gabriel! Só quer o dinheiro dele.
— Amor é para gente pobre, miserável. Irmã, assim que tiver um filho do banana e conseguir uma imensa fortuna, você pode cuidar do bebê remelento.
— Você é uma pessoa nojenta!
— Mas seu marido me ama! Vou avisar pela última vez: fique longe do meu caminho, senão vou quebrar