# Ana Júlia
Crise de ciúmes
Eu realmente peguei pesado com o Christopher.
E foi com esse sentimento de culpa que decidi ir procurá-lo para conversar.
Peguei o elevador e me dirigi até a recepção do hotel. O saguão estava cheio, haviam famílias fazendo check in e outras pessoas aproveitando a companhia dos amigos enquanto bebiam um bom drink. Me aproximei do balcão e perguntei para a recepcionista se ela tinha visto o Christopher. A moça chamada Marie informou-me que ele tinha descido há poucos minutos e que foi direto para o bar. Assenti e depois de agradecer, fui até ele.
Assim que cheguei na porta quase tive um infarto.
Mas que pouca vergonha é essa? Eu vou acabar com essa farra é agora!
Meu sangue ferveu ao vê-lo com aquela piranha praticamente jogada sob ele. Aquela roupa minúscula mostrando boa parte do corpo e com aquele sorrisinho indecente.
Ah não! Não mesmo! Pisei duro e me aproximei sentindo a raiva me dominar.
— Mas que pouca vergonha é essa Christopher? — Perguntei