nos braços de um mafioso- spin-off: Mafiosos Impecáveis
nos braços de um mafioso- spin-off: Mafiosos Impecáveis
Por: Anonymos_lady
introdução

Cinco anos atrás...

__ vagabunda!__ esbraveja, acertando um tapa contra o meu rosto.

__ e-e-e-u não sei do que está falando... eu não fiz nada.__ me defendo, mesmo tendo certeza que jamais teria valor a minha palavra contra a dele.

__ me acha tolo? Eu vi, você se insinuando para o meu soldado, sua cretina, vai aprender a respeitar o seu marido!__ rosna, fechando o punho e acertando meu rosto outra vez.

Não era a primeira vez que me agredia, então, apenas fecho os olhos e espero que venha.

__ m*****a! Não serve para nada, nem para me dar um herdeiro, seu pai deveria ter me vendido a sua irmã mais nova, talvez fosse menos inútil do que você... mas posso me divertir ao menos.__ fala e começa a abrir o zíper da sua calça.

Sempre assim, primeiro o espancamento, seguido pelo abuso contra o meu corpo.

__ por favor, não me machuque ainda mais.__ peço enquanto me recolho no canto.

__ cale a boca!__ esbraveja agarrando o meu cabelo, e puxando-me para a cama, e me j**a na mesma, arranca o meu vestido e encarou-me como um demônio.

__ não me machuque...__ imploro.

__ ratinha, ainda não vê que o meu prazer está na sua dor? Irei machucá-la sempre que eu quiser por que você é minha.__ fala, abrindo as minhas pernas, subindo em cima de mim, tento fechá-las mas ele b**e na minha coxa e torna a abri-las.

__ fique quietinha, ou será pior.__ avisa com um sorriso perverso e engulo em seco.

__ não!__ respondo e ele acerta mais um tapa em meu rosto.

__ vadia! Miserável... eu vou acabar com você.__ promete e se posiciona entre minhas pernas, e a repulsa começa a tomar conta de mim, e então ele...

__ NÃO!__ grito e olho para os lados, e o alívio toma conta do meu peito ao perceber que estou em meu apartamento.

Respiro fundo e conto até dez, até que minha respiração ofegante volte ao normal.

Olho para o despertador sobre a cômoda e ainda são cinco da manhã.

__ todo noite, essa merda!__ esbravejo enquanto tento me acalmar.

Mas é inevitável, as lembranças com aquele russo maldito, me perseguem todas as noites durante todos esses anos, e por mais que a terapia tenha me ajudado a superar granre parte dos traumas, os pesadelos nunca me deixam ter uma noite de sono tranquila.

Exceto por uma vez, uma única vez da qual não desejo lembrar, uma noite em que quase joguei tudo no lixo.

No verão passado, Dante me convidou para comemorar o ano novo com a sua família na Irlanda, meus irmãos estavam viajando para Edimburgo onde o Ethan decidiu morar para cuidar do pequeno Noah, e aceitei somos amigos, e ele estava sendo gentil comigo como sempre foi.

Mas não esperava que as coisas desandassem tanto e fugissem do controle.

Durante a virada do ano, estávamos na piscina, admirando a bela vista de uma das casas do Senhor Salvatore, mas a prima dele que não simpatizou muito comigo, esbarrou em mim me fazendo cair na piscina, e quase me afoguei, mas como sempre Dante pulou na água e me ajudou a sair da mesma, me perguntou se eu estava bem e falei que sim, só com um pouco de frio.

E então ele teve a brilhante ideia de me levar até o meu quarto, e já estava de saída, mas o zíper do meu vestido que foi feito pelo capeta, por que só ele para me fazer tamanho feito, emperrou o zíper.

E tive que pedir a ajuda dele.

Flash back♧

__ Dante?__ chamo e ele me encara.

__ sim?

__ pode me ajudar, com o zíper?__ pergunto mostrando que não conseguia abrir sozinha, e para piorar era do lado.

__ c-c-claro.__ gaguejou ao se aproximar, segurou no mesmo, e fechou os olhos.

__ você não vai conseguir fazer isso de olhos fechados.__ afirmo impaciente, estava a ponto de congelar.

__ é, não acha melhor chamar uma mulher para ajudar você?__ pergunta com dificuldade para respirar.

Que diabos está acontecendo com ele?

__ por favor, estou com muito frio, você é meu amigo pode fazer isso, eu confio em você.__ afirmo e ele sorri fraco, antes de começar a abaixar o mesmo e emperrou do meio.

__ segure nos seus seios ... por favor.__ pediu e psiquei algumas vezes antes de entender.

E só quando olhei para o espelho e vi que eles estavam de fora, pois o vestido era tomara que caia, e imediatamente fiz o que disse.

__ me desculpe.__ peço e ele respira fundo.

__ tudo bem, agora irei tentar puxar de vez.__ diz, e faz, puxa com força e o maldito zíper soltou do vestido e isso o fez se afastar para trás.

__ mas que caralhos!__ esbravejo segurando os seios e ele sorri.

__ você está rindo da minha desgraça senhor Salvatore? __ questiono e ele ergue as mãos em rendição.

__ nunca faria tal coisa, só estou pensando em como você vai tirar esse vestido.__ afirma e caminho até a minha bolsa, retiro um punhal e lhe entrego.

__ desde quando possui armas em sua bolsa?

__ desde que aprendi que não se deve confiar em quase ninguém.__ afirmo e ele sorri.

__ por que me entregou?

__ quero que corte o vestido.

__ não seria melhor com uma tesoura?

__ você tem uma tesoura agora?

__ não.

__ isso responde a sua pergunta, e por favor seja rápido.

__ mas, eu posso machucar você.__ diz.

Olhei em seus olhos de afirmar uma das poucas certezas que tinha na vida.

__ você nunca me machucaria Dante.

Ele se aproxima, segura na costura e começa a cortar o vestido, e abrindo uma pequena fenda no mesmo, deixou o punhal de lado e suas mãos seguram cada lado, rasgando o vestido e imediatamente deixei um grito escapar dos meus lábios, ele se assusta e acaba  caindo e puxando o tecido do vestido e eu ainda estava envolta pelo mesmo e caí sobre ele, tendo nossos corpos separados apenas pelo tecido do meu vestido molhado.

__ m-m-m-m-m-me me desculpe Geórgia.__ fala e coloca as mãos na minha cintura, respiro fundo ao sentir um certo calor ao ter suas mãos em mim, e não gosto nada disso.

__ tudo bem, só me deixe levantar.__ afirmo e ele fita meus olhos e sorri.

__ estamos em uma péssima situação.

__ por que?__ questiono.

__ você vai levantar e eu... bom, vou vê-la como veio ao mundo.__ responde parecendo constrangido e sorrio, fitando os olhos do meu amigo.

__ estou de calcinha.

__ como se isso fosse uma grande peça de roupa.

__ pare de ser bobo.

__ eu vou fechar os olhos e você levanta.

__ e se abrir?

__ você disse que confia em mim, eu jamais faria algo que você não estivesse confortável.

__ tudo bem, fecha os olhos.__ peço e ele faz e começa a sorrir.

__ pare de sorrir.

__ é inevitável, o que vou dizer ao Matteo, " amico mio, tua sorella caiu sobre mim " __ brinca e não queria, foi totalmente involuntário, fitei os seus lábios por alguns minutos.

__ Geórgia?__ chama e fico em silêncio apenas o admirando, nunca havia notado o quanto ele é bonito, nunca havia o visto com outros olhos.

Dio mio! Que merda estou fazendo? Não, não, não, não, Dante é meu amigo, e só isso.

Me levanto rapidamente, pego uma toalha e enrolo meu corpo, fito ele deitado no chão e sorrio.

__ pode abrir.__ aviso e ele faz.

__ posso ir agora?__ pergunta.

__ claro que pode, obrigado pela ajuda._< agradeço.

__ faço tudo por você.__ disse ao se levantar, me deu um beijo na bochecha e vai embora, fecho a porta e solto a respiração que nem notei que estava prendendo.

Como pude? Quase beijar o meu melhor amigo e estegar tudo que construímos?

Fim do flashback><

Naquela noite eu fiquei tão reativa com que senti pelo Dante durante aquele momento, que acabei dormindo e não tive pesadelos com aquele desgraçado.

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