Ela estendeu a mão e tocou sua barriga, refletindo sobre a criança que havia perdido num aborto espontâneo.
"Veja, aqueles que te prejudicaram, todos foram punidos."
Ela fechou a porta, se sentou na cama e fixou o olhar num copo de água.
Desde o dia em que Sandra apareceu, ela se recusava a comer ou beber qualquer coisa do hospital, aceitando apenas o que Berta lhe levava.
Sandra pretendia prejudicá-la, mas, por um acidente, foi Ramon quem acabou bebendo. Isso, de alguma maneira, bloqueou a tragédia para ela.
Ela pegou o celular e ligou para Calisto, o informando sobre a situação de Ramon:
— Não está bem, você precisa encontrar uma mulher para ele ou dar algum medicamento.
O afrodisíaco que Sandra utilizou devia ser muito forte, a condição de Ramon era visivelmente terrível.
Calisto ficou sem palavras.
— Entendi. — Ele respondeu.
Daniela desligou o telefone e, por alguma razão, se sentia inquieta, incapaz de dormir, se virando de um lado para outro na cama.
...
Do outro lado, a eficiên