Daniela apertava as mãos com tanta força que suas palmas ficaram dormentes, e seus olhos brilhavam de raiva:
— Você é médica, deveria saber muito bem que, com poucos meses de gravidez, fazer uma amniocentese em mim poderia causar um aborto a qualquer momento. Bater em você? Isso é o mínimo que você merece!
Se algo acontecesse ao seu filho, ela jamais a perdoaria!
Sandra nunca havia sofrido tal humilhação. Como ela poderia suportar essa indignidade!
Seus olhos ficaram vermelhos:
— Daniela!
Enquanto ela levantava a mão para bater, alguém a segurou!
Ela se virou e viu Calisto, que nervosamente perguntou:
— Como você está aqui?
Calisto a empurrou para o lado:
— Se eu não estivesse aqui, você faria o que quisesse?
Sandra apontou para Daniela:
— Ela começou, você não viu meu rosto?
Calisto viu, mas também ouviu:
— Não foi você quem machucou o filho dela primeiro?
Sem palavras, Sandra se virou para ir embora, mas não sem antes lançar um olhar feroz para Daniela: