DAIANA
A manhã começou tranquila, mas há uma tensão no ar que não consigo ignorar. Oliver foi à empresa para finalizar os assuntos sobre a expansão da, e enquanto estou na cozinha preparando um bolo que me deu vontade, meu telefone toca. Olho para o identificador de chamadas e apenas vejo o nome desconhecido na tela.
Será que é alguma emissora de tv querendo conversar comigo?
Atendo tentando ser o mais cordial possível.
— Alô? — Digo, tentando manter a voz calma.
— Daiana, sou eu, Brianna. — Sua voz é suave, quase amigável, mas sinto a tensão por trás de suas palavras. — Precisamos conversar.
— Não temos nada para conversar, Brianna. — Respondo, com um tom firme. — Já está claro que sua presença não é bem-vinda, especialmente depois do que você fez.
Ela suspira, e posso imaginar a expressão de falsa simpatia em seu rosto. — Eu só quero esclarecer as coisas. Não sou a vilã que você pensa que sou.
— Não há nada a esclarecer. — Digo, tentando controlar a irritação crescente. —