Na manhã seguinte, Maxwell se levantou da cama de má vontade. Sua cabeça palpitava com uma ressaca que parecia querer partir seu crânio em dois. Apesar de não ter vontade de ir trabalhar, ele sabia que tinha assuntos pendentes para resolver. Enquanto se vestia com seu terno impecável, tentando esconder o cansaço que o invadia, seu telefone tocou. Era seu pai, sua voz grave e autoritária ecoando em seus ouvidos.
— Maxwell, o que diabos está acontecendo? Charlotte me disse que você tem a tratado de forma hostil — reclamou seu pai, sem dar espaço para desculpas.
Maxwell suspirou, esfregando as têmporas em uma tentativa de aliviar a dor.
— Pai, eu acho que Charlotte está exagerando. Está tudo sob controle — respondeu ele, seu tom cansado e sem convicção.
— É melhor você resolver isso, Maxwell. Você não pode colocar esse casamento em risco. Você me entende? — A advertência na voz de seu pai era feroz.
— Sim, pai. Eu cuido disso — disse Maxwell, desejando que a conversa terminasse logo.
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