Aria voltou ao seu posto de trabalho, mas nada era igual. Ela se sentia desconfortável perto dele. Cada vez que via Maxwell, um arrepio de inquietude percorria sua espinha. Ele entrou em seu escritório com o semblante sério, com os olhos profundos como um mar tempestuoso no qual Aria temia naufragar. Ela o viu passar, sentindo emoções conflitantes em seu interior; mas decidiu se concentrar em seu trabalho, agarrando-se à rotina como uma fuga. No entanto, a culpa começou a se enroscar em sua mente, a acusando pelo que tinha feito há um momento. Como ela pôde ter reagido assim? Sentiu-se dominada pela raiva e pela tristeza, e um suspiro profundo escapou de seus lábios.
Nesse momento, lembrou-se da pomada que levava em sua bolsa, um pequeno frasco que havia comprado por precaução. Com uma resolução trêmula, levantou-se e foi para o escritório de Maxwell. Ao entrar, a raiva de Kensington era quase palpável. Maxwell a olhou com seriedade, sua expressão implacável e seu olhar intenso faziam