Ele relaxou os ombros, aliviado com a compreensão dela.
— Podemos dançar? Prometo que não toco mais nesse assunto.
Ela hesitou, seu olhar vasculhando o ambiente antes de assentir devagar.
— Desde que falemos sobre qualquer outra coisa, tudo bem.
A pista de dança estava muito arejada e conforme se moviam, Isabele tentou ignorar a tensão que pesava no ar. No entanto, não precisava olhar para saber que Álvaro a observava. Sentia seu olhar como uma chama ardente em sua pele. Ele estava parado ao fundo, um copo de uísque na mão, a expressão dura, a mandíbula cerrada em um misto de raiva e... ciúme.
— Álvaro... — A voz sedutora de Julia cortou o silêncio ao lado dele, analisando-o com olhos astutos.
— Sei que nosso relacionamento é só negócios e prazer, mas o que está rolando entre você e a enteada do seu pai?
Ele não desviou os olhos de Isabele, a tensão em seu rosto evidente.
— Nada. Mal a conheço. — mentiu, a voz grave, quase convincente.
Julia soltou uma risada baixa,