Durval disse calmamente:
- Sou eu, o que você quer?
- Venha até a periferia norte, na fábrica de produtos químicos da Green Harvest. Preciso falar com você. - Declarou Solange.
Uma ruga formou-se na testa de Durval; ele sabia imediatamente que algo havia acontecido com Solange e respondeu rapidamente:
- Entendi, estou indo agora mesmo. Aguarde, que eu cuido de tudo. - E saiu apressadamente de carro.
Enquanto isso, na Mansão número um, Emanuel pediu à babá para preparar uma refeição farta e disse ao filho Paulo:
- Vá chamar Durval. Quero tomar uns drinques com ele esta noite.
Paulo acenou com a cabeça e saiu em direção à casa de Durval.
No interior da fábrica, Solange desligou o telefone e respirou profundamente.
Ela percebeu que Durval sabia que algo estava errado; ela nunca havia chamado Durval pelo seu nome de tal forma. E a resposta de Durval também foi muito clara: ele cuidaria de tudo.
Contudo, ela esperava que Durval compreendesse a gravidade da situação e tomasse todas as preca