Um gosto metálico invadiu a boca dela, ela correu para o banheiro para vomitar.
Ao abaixar a cabeça, percebeu que o que ela tinha vomitado não era sangue fresco, mas sim escuro.
Ela ligou a água para limpar o sangue, e limpou os vestígios de sangue do canto da boca.
Mesmo sem a tempestade, a pressão constante de duas pessoas seria suficiente para fazê-la adoecer e, eventualmente, vomitar sangue até a morte.
Depois, Isabela tomou um analgésico e colocou o frasco de remédios na bolsa, que pendurou no ombro.
Ela não poderia mais ficar ali.
Contudo, ao chegar à porta, ela se deparou com Gabriel.
Ele, um homem alto, impondo uma aura intimidadora, olhou friamente para ela:
- Aonde você vai?
- Não é da sua conta.
Gabriel agarrou o pulso dela:
- Você é minha esposa, eu não posso me preocupar com você?
Isabela olhou para ele, seus olhos desesperados continham um traço de coragem:
- Gabi, você ainda se lembra que eu sou sua esposa? Quando você estava me estrangulando, você me considerava