Isabela se mostrou ligeiramente surpresa.
Ela imaginava que, ao final, haveria um desfecho feliz, mas não esperava algo tão... Tão triste.
No entanto, Caio não respondeu à sua pergunta.
Em vez disso, adicionou um pacote de açúcar ao café dela, comentando:
- Na realidade, inventei a parte final da história. O pai e o filho ainda estão sem um desfecho definido.
Isabela, confusa, questionou:
- Por que me contou essa história?
- Estava apenas refletindo sobre algo que ouvi por acaso. Como um filho pode odiar tanto o próprio pai? Se fosse com meu filho, eu realmente não saberia o que fazer.
- Acredito, contudo, que o final da história possa ser diferente do que imagina. Talvez o filho perceba o amor do pai e, no final, ambos resolvam suas diferenças e convivam em harmonia.
Caio ergueu uma sobrancelha:
- Acha mesmo?
Isabela assentiu:
- Prefiro acreditar nessa segunda possibilidade. A relação entre pai e filho, a não ser que...
- A não ser o quê?
- A menos que... - Ela hesitou. - A menos qu