Cláudio, impotente, baixou as mãos, encostou-se à parede e deslizou para o chão.
Ele sabia muito bem que Isabela estava certa.
Mas a sensação de ressentimento que ele estava segurando explodia de tempos em tempos, deixando-o sem fôlego.
Isabela sentou ao seu lado, acariciando suavemente suas costas para acalmá-lo.
- Acredite em mim, em breve, poderemos vingá-los.
Cláudio cobriu o rosto:
- Isa, eu não posso... Eu não posso ser tão inútil novamente. Quatro anos atrás, não consegui proteger Sofia, e agora não posso ficar de braços cruzados enquanto Mariana mata Carina.
- Eu sei, eu nunca esqueci sobre a vingança de Sofia!
Para Isabela, Mariana nunca deveria morrer.
Ela queria fazê-la perder tudo o que lhe importava e, em seguida, torturá-la lentamente.
Só ferindo o coração dela, fazendo-a desejar estar morta, Isabela sentiria que havia se vingado.
Uma hora depois, as luzes da sala de cirurgia finalmente se apagaram, o médico se aproximou e disse:
- A paciente está fora de perigo,