Ao cair na água, Isabela mais uma vez experimentou a sensação de sufocamento.
Era tão familiar e, ao mesmo tempo, tão doloroso.
Diante da atuação de Mariana, a raiva e as explicações eram inúteis. A única coisa que podia fazer era atuar junto com ela, e ainda melhor do que ela.
- Felícia? Acorde! - De repente, ela percebeu alguém pulando na piscina e a tirando da água, segurando-a e chamando seu nome.
Aquele nome representava renascimento.
Onde ela estava agora? E quem estava chamando por ela?
- Felícia? - Enquanto a pessoa a chamava, também batia em seu rosto, tentando acordá-la.
Tudo era tão familiar.
Em um lampejo, ela se lembrou da praia havia quatro anos.
Ela e Mariana haviam caído no mar juntas, sufocando e sendo envolvidas pelo medo. Mas ela não aceitava isso, lutou desesperadamente para subir, subir... Até encontrar aqueles olhos gélidos...
De repente, ela abriu os olhos bruscamente, tossindo violentamente e expelindo a água.
- Felícia? Você está bem? – Perguntou Gabriel.
Ela